Antepassados da minha 9.ª avó ANA DE MIRANDA, ramo 576 (atualizado em 2025-02-15)

Ramo 576

GONÇALO MARTINS, de S.ª Maria de Vila Cova, Barcelos

(meu 12.º avô)

GONÇALO MARTINS [6396].[1] Morreu a 1 de março de 1655.[2]

Casou com

ISABEL DE MIRANDA. Filha de Pedro Gomes de Miranda [12.794] e de Mécia Rodrigues de Miranda, de S.ª Maria de Vila Cova, Barcelos, (no ramo 576.257).[3] Faleceu aos 26 de janeiro de 1638.[4]

Casaram em Santa Maria de Vila Cova.[5] Moraram no lugar de Samo,[i] freguesia de S.ª Maria de Vila Cova, termo de Barcelos. Tiveram:

1.    CATARINA DE MIRANDA,[6] «da aldeia do Samo», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 18 de fevereiro de 1631, com Bento Martins.[7] [8] Moraram na aldeia de Xate. Tiveram:

1.1.       Maria, «filha de Bento Martins e Catarina de Miranda», foi batizada aos 6 de setembro de 1638, pelo padre António Marques, sendo padrinhos Manuel de Miranda, (tio materno) e Maria, filha de Pedro Fernandes Covelo.[9] Maria de Miranda, «filha legítima de Bento Martins e de sua mulher Catarina de Miranda», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 30 de abril de 1685, com Bernardo Pires, filho de Manuel Pires [1900] e de Marinha Antónia, (no ramo 877).

1.2.       Isabel, «filha de Bento Martins, de Xate e de sua mulher Catarina de Miranda», foi batizada aos 6 de abril de 1642, sendo padrinhos Francisco Domingues, escudeiro e Maria, solteira, do Agrelo.[10] Isabel de Miranda, «filha de Bento Martins e de sua mulher Catarina de Miranda, da aldeia de Xate», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 2 de fevereiro de 1671, com Manuel Antunes, filho de António Domingues e de Maria Gonçalves, de Lilão.[11] Moraram na aldeia de Xate. Tiveram:

1.2.1.      Perpétua, «filha de Manuel Antunes e de sua mulher Isabel de Miranda», foi batizada aos 11 de junho de 1673, pelo padre Manuel Barbosa Vogado, sendo padrinhos o padre Manuel Martins e Catarina de Miranda, (avó materna), mulher de Bento Martins, da aldeia de Xate.[12]

1.2.2.      Maria, «filha de Manuel Antunes e de sua mulher Isabel de Miranda, da aldeia de Xate», nasceu e foi batizada aos 7 de janeiro de 1676, sendo padrinhos António Domingues, de Lilão e Maria Gonçalves, mulher de Francisco Fernandes, todos da mesma aldeia.[13] [14] Maria Manuel, «filha legítima de Manuel Antunes, já defunto e de Isabel de Miranda», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 31 de janeiro de 1705, com João Martins da Fonseca, filho de João Afonso e de Marinha Antónia.[15] Moraram em Vila Cova. Com geração.

1.2.3.      Manuel «e João, irmãos de um ventre, filhos de Manuel Antunes e de sua mulher Isabel de Miranda, da aldeia de Xate, aos quais tinha o dito padre Manuel Martins batizado em casa, por serem mortais e deles foi padrinho», foram batizados aos 6 de junho de 1679.[16]

1.2.4.      João, irmão gémeo do Manuel. João Nunes de Miranda tem processo de inquirição de genere, de 22 de abril de 1703, com o n.º 19297.[17]

1.3.       Manuel, «filho de Bento Martins e sua mulher Catarina de Miranda», foi batizado aos 30 de agosto de 1649, sendo padrinhos João Francisco, de Xate e Lúcia, filha de Pedro Dias, de Xate.[18]

2.    FRANCISCO, «filho de Gonçalo Martins e de sua mulher Isabel de Miranda», foi batizado aos 25 de julho de 1613, pelo padre Gonçalo Alves, sendo padrinhos o coadjutor Francisco Velho e Madalena Alves, irmã do reitor Gonçalo Alves.[19] FRANCISCO DE MIRANDA[20] casou, sem geração. Mas teve bastardos:

2.1.       Maria de Miranda, casou em S. Miguel de Laúndos, no concelho de Póvoa de Varzim, com Manuel Leitão de Figueiredo (ou Azevedo?). Moraram em Laúndos. Maria de Miranda, «mulher de Manuel Leitão», faleceu aos 21 de março de 1696.[21] Tiveram:

2.1.1.      Manuel, «filho de Manuel Leitão e sua mulher Maria de Miranda», foi batizado aos 27 de abril de 1681, sendo padrinhos o reverendo Teotónio de Miranda, reitor de Terroso e Maria Gomes, mulher de Francisco de Miranda, da freguesia de Terroso.[22]

3.    MARIA, «filha de Gonçalo Martins e de sua mulher Isabel de Miranda», foi batizada aos 15 de abril de 1615, pelo padre Gonçalo Alves, sendo padrinhos Domingos Fernandes e Marta de Miranda, (no ramo 841).[23] MARIA DE MIRANDA, «solteira, de Xate», teve:

3.1.       Maria, «filha de Maria de Miranda, solteira, de Xate», foi batizada aos 23 de março de 1642, pelo padre António Marques, sendo padrinhos Francisco Fernandes, de Xate e Maria, filha de Frutuoso Fernandes.[24]

3.2.       Baltasar, «filho de Maria de Miranda, solteira», foi batizado aos 25 de fevereiro de 1644, sendo padrinhos João Francisco e Marta, filha de Maria Fernandes.[25]

4.    MANUEL DE MIRANDA, que segue.

5.    BÁRBARA, «filha de Gonçalo Martins, de Samo e de sua mulher Isabel de Miranda», foi batizada a 2 de agosto de 1623, pelo padre António Marques, sendo padrinhos Francisco Gonçalves, do Bárrio e Isabel, filha de Pedro Martins, do Outeiro.[26] BÁRBARA DE MIRANDA,[27] «filha de Gonçalo Martins e de sua mulher Isabel de Miranda», casou S.ª Maria de Vila Cova, no dia 21 de abril de 1652, com Manuel Fernandes, filho Pedro Fernandes e de Maria Dias, moradores na vila de Esposende.[28] Tiveram:

5.1.       Marinho, «filho de Manuel Fernandes, de Samo e de sua mulher Bárbara de Miranda», foi batizado aos 18 de julho de 1655, pelo padre João Ribeiro, sendo padrinhos Brás, filho de Manuel de Miranda, (tio materno), da mesma aldeia e Francisca, (tia paterna), filha de Pedro Fernandes, da vila de Esposende.[29]

5.2.       Domiciano, «filho de Manuel Fernandes, de Samo e de sua mulher Bárbara de Miranda», foi batizado aos 31 de dezembro de 1657, sendo padrinhos Bento Martins, (tio materno, por afinidade), de Xate e Antónia, filha de Manuel de Miranda, (tio materno), de Samo.[30]

5.3.       Bárbara, «filha de Manuel Fernandes, de Samo e de sua mulher Bárbara de Miranda», recebeu os santos óleos aos 27 de fevereiro de 1661.[31] Bárbara de Miranda, «filha legítima que ficou de Manuel Fernandes, defunto e de sua mulher Bárbara de Miranda, viúva, da aldeia de Samo», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 7 de janeiro de 1679, com Alexandre Manuel, filho de Manuel Pires [1900] e de Marinha Antónia, da aldeia de Vila Cova, (no ramo 877).[32]

5.4.       Manuel, «filho de Manuel Fernandes, de Samo e de sua mulher Bárbara de Miranda», foi batizado a 1 de novembro de 1663, sendo padrinhos António de Matos [3806], (no ramo 880) e Maria Martins, viúva, de Semeadela.[33]

6.    TEOTÓNIO DE MIRANDA.[34] Existe uma «Demissória do padre Teotónio de Miranda, natural da freguesia de Vila Cova», datada de 21 de março de 1651.[35] Foi reitor de S.ª Maria de Terroso, no concelho de Póvoa de Varzim, desde 1657.[36] Morreu em Terroso, aos 7 de julho de 1684.[37]

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MANUEL DE MIRANDA [3198].[39] Casou em S. João Batista de Vila do Conde, no dia 23 de março de 1640, com Maria Felgueira da Paz, filha de Estevão Felgueira de Valadares e de Mónica de Figueiredo, de Vila do Conde.[40] Moraram no lugar do Samo, em S.ª Maria de Vila Cova. Maria faleceu aos 17 de dezembro de 1679.[41] Manuel de Miranda morreu de um tiro de espingarda, aos 8 de junho de 1683.[42] Tiveram:

1.    BRÁS, «filho de Manuel de Miranda e de sua mulher Maria Felgueira», foi batizado aos 20 de fevereiro de 1641, pelo padre António Marques, sendo padrinhos Francisco de Miranda. (tio paterno) e Catarina de Miranda, (tia paterna).[43] [44]

2.    ANTÓNIA, «filha de Manuel de Miranda e sua mulher Maria Felgueira», foi batizada aos 2 de fevereiro de 1642, pelo padre António Marques, sendo padrinho Pedro de Faria Mariz.[45] [46] ANTÓNIA DE MIRANDA, «filha legítima de Manuel de Miranda e de sua mulher Maria Felgueira, já defunta, da aldeia de Samo», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 24 de novembro de 1680, com João Barbosa Pereira, filho de Bento Barbosa Pereira e de dona Maria de Mendonça, da freguesia de Cossourado.[47] Moraram no lugar do Agrelo, S. Tiago de Cossourado. Tiveram:

2.1.       Teotónio, «filho de João Barbosa Pereira e de sua mulher dona Antónia», foi batizado aos 18 de novembro de 1681, pelo padre Bento Maciel, da freguesia de S. Pedro do Couto, sendo padrinho António de Azevedo, (tio materno por afinidade), da freguesia de S.ª Maria de Terroso.[48]

2.2.       João, «filho de João Barbosa Pereira e de sua mulher dona Antónia, do lugar de Agrelo», foi batizado aos 9 de novembro de 1682, pelo reitor João de Macedo e Cunha, sendo padrinho Constantino de Sousa Sotomaior, da freguesia de Vila Nova, termo de Viana.[49]

Manuel de Miranda teve filhos bastardos, com Madalena Martins, de S. Miguel de Alvarães, termo de Viana do Castelo:

3.    ANTÓNIO DE MIRANDA, «filho de Madalena Martins, solteira e de Manuel de Miranda», foi batizado aos 28 de abril de 1652, pelo padre António Coutinho de Azevedo, sendo padrinhos Francisco Afonso Fusco e Ana Martins.[50] Foi familiar do Santo Ofício, por carta de familiar de 12 de março de 1689.[51] Foi capitão. ANTÓNIO DE MIRANDA, «filho de Manuel de Miranda e Madalena, solteira, da freguesia de São Miguel de Alvarães», casou em S.ª Maria de Vila Cova, no dia 24 de dezembro de 1673, com a sua parente em 3.º e 4.º grau de consanguinidade, Francisca Martins, filha de Manuel Francisco e de Maria Martins, da aldeia de Vila Cova.[52] Moraram no lugar de Semeadela, aldeia de Vila Cova. Tiveram:

3.1.       Manuel, «filho legítimo de António de Miranda e de sua mulher Francisca Martins, de Semeadela», foi batizado aos 13 de março de 1676, pelo padre Manuel Barbosa Vogado, sendo padrinhos o padre Teotónio de Miranda, (tio-avô paterno), reitor de Terroso e Maria Martins, viúva de Semeadela.[53] Manuel de Miranda, tem processo de inquirição de genere, para habilitação para ordens menores, com data de 14 de dezembro de 1691, com o n.º 14869.[54]

3.2.       António, «filho legítimo de António de Miranda e de sua mulher Francisca Marins, de Semeadela», foi batizado aos 18 de abril de 1678, sendo padrinhos o padre Manuel Martins, de Xate e Maria da Guerra, mulher de João Martins Pedra, naturais de vila de Viana.[55] António de Miranda, casou com Rosa Maria Barbosa, irmã do seu cunhado Miguel Barbosa, filha de Jerónima Barbosa e de Francisco Martins Pedra, de S.º Estevão da Facha. Tiveram:

3.2.1.      Feliciano. Foi frade e foi provincial dos Antoninhos. Instituiu um vínculo para o seu sobrinho, filho da sua irmã.

3.2.2.      Quitéria Teresa de Miranda. Casou com António Rodrigues Ferraz. Com geração.[56]

3.3.       Maria, «filha legítima de António de Miranda e de sua mulher Francisca Martins, (…); declaro que são da aldeia de Vila Cova», foi batizada aos 10 de abril de 1680, sendo padrinho o reverendo Brás Felgueira, reitor de Banho.[57]

3.4.       Custódia, «filha legítima de António de Miranda e de sua mulher Francisca Martins, da aldeia de Vila Cova», foi batizada aos 13 de março de 1682, sendo padrinho o reverendo João Fernandes, vigário de S. Cláudio.[58]

3.5.       Caetano, «filho legítimo de António de Miranda e de sua mulher Francisca Martins, da aldeia de Vila Cova», foi batizado aos 11 de julho de 1685, pelo padre João da Cunha, sendo padrinhos o reverendo João de Almeida, vigário de S(…?) e Antónia de Miranda, (tia paterna), mulher do licenciado António de Azevedo, da vila de Barcelos.[59]

3.6.       João, «filho legítimo de António de Miranda e de sua mulher Francisca Martins, da aldeia de Vila Cova», foi batizado aos 18 de novembro de 1687, sendo padrinhos o reitor Manuel Barbosa Vogado, assistindo também António de Azevedo, (tio paterno por afinidade), da vila de Barcelos.[60]

3.7.       Antónia, «filha legítima de António de Miranda e de sua mulher Francisca Martins, da aldeia de Vila Cova», foi batizada aos 23 de novembro de 1689, sendo padrinhos o licenciado António de Azevedo, (tio paterno por afinidade), da vila de Barcelos e sua filha Antónia, solteira.[61] Antónia Teresa de Miranda, casou com Miguel Barbosa, irmão da sua cunhada Rosa Maria Barbosa, filho de Jerónima Barbosa e de Francisco Martins Pedra, de S.º Estevão da Facha.

4.    GUIOMAR, «filha de Madalena, solteira, da Bem Homem», foi batizada aos 24 de abril de 1654, sendo padrinhos Domingos, de Madalena, do Rego e Justa Martins, filha de Afonso Martins.[62] GUIOMAR DE MIRANDA, casou com Francisco Alves, de Alvarães.

5.    MARIA, «filha de Madalena Martins, solteira», foi batizada aos 10 de fevereiro de 1663, sendo padrinhos Domingos Alves e Maria Rega.[63]

6.    JOANA, «filha de Madalena, solteira, do Bem Homem», foi batizada aos 16 de novembro de 1665, sendo padrinhos Bento Gonçalves e Justa Peixoto.[64]

7.    ANTÓNIA DE MIRANDA,[65] «minha sobrinha[66] e assistente em minha casa, filha de Manuel de Miranda, morador em Vila Cova e de Madalena, mulher solteira, da freguesia de Alvarães», casou em S.ª Maria de Terroso, no dia 4 de julho de 1679, com António Alves de Azevedo,[67] filho de João Martins e de Isabel de Azevedo.[68] Moraram na Rua do Terreiro, na vila de Barcelos. ANTÓNIA DE MIRANDA, «viúva do licenciado António Alves de Azevedo, (…), da Rua do Terreiro, (…), seu filho António Alves de Azevedo, da freguesia de Palme (…) sua filha Antónia (…)», faleceu aos 7 de julho de 1714.[69] Tiveram:

7.1.       António Alves de Azevedo, foi capitão. António Alves de Azevedo, «por procuração que apresentou o capitão António de Miranda, que é a seguinte: faço meu bastante procurador, com livre e geral administração, ao capitão António de Miranda, meu tio, morador na freguesia de Vila Cova», casou em S.º André de Palme, no dia 24 de setembro de 1707, com Angélica Dantas da Rocha Pinto, filha de Manuel Belo Dantas e de Isabel Pinto Barcelos, moradores na freguesia de S.º André de Palme.[70] Moraram na sua quinta do Eirado, S.º André de Palme. António Alves de Azevedo, morreu aos 10 de setembro de 1714.[71] Tiveram:

7.1.1.      Maria Josefa, «filha legítima de António Alves de Azevedo e de sua mulher Angélica da Rocha Dantas Pinto, (…), moradores na sua quinta da Eira», nasceu a 2 de agosto de 1708 e foi batizada aos 12, sendo padrinhos Francisco Ferraz de Leão, por procuração do doutor Manuel Carneiro de Sá, fidalgo da casa de Sua Majestade e do seu conselho e desembargador do Paço e Antónia do Salvador, (tia paterna), irmã do dito António Alves de Azevedo.[72]

7.1.2.      Marcelina, «filha legítima de António Alves de Azevedo e Miranda e de sua mulher Angélica Dantas da Rocha Pinto, (…), moradores na sua quinta do Eirado», nasceu a 25 de março de 1710 e foi batizada aos 30, sendo padrinhos o padre batizante José de Sá e sua avó Antónia de Miranda, dona viúva, moradora na vila de Barcelos.[73]

7.1.3.      Manuel António, «filho legítimo de António Alves de Azevedo e Miranda e de sua mulher Angélica Dantas da Rocha Pinto, (…), moradores na sua quinta do Eirado», nasceu a 21 de janeiro de 1712 e foi batizado aos 31, sendo padrinhos Filipe Pereira de Magalhães, (por procuração passada a seu filho João Pereira de Brito) e Escolástica de São Paio, da freguesia de S. Tiago de Aldreu.[74]

7.1.4.      Antónia Teresa, «filha legítima de António Alves de Azevedo e Miranda e de sua mulher Angélica Dantas da Rocha Pinto, (…), moradores na sua quinta do Eirado», nasceu a 22 de setembro de 1713 e foi batizada aos 2 de outubro, sendo padrinhos António de Miranda, da freguesia de Vila Cova e dona Antónia Teresa de Alarcão, do mosteiro de Vairão, por procuração a Antónia de Miranda, irmã do dito António Alves de Azevedo.[75]

7.2.       Antónia Vaz de Miranda,[76] «filha legítima do licenciado António Alves de Azevedo, (…), da Rua do Terreiro», casou em S.ª Maria Maior de Barcelos, no dia 3 de junho de 1715, com o licenciado António Barbosa da Lomba, filho de Pedro Barbosa e de Catarina Lopes, da freguesia de S.ª Marinha de Anais, concelho de Penela / Ponte de Lima.[77]

Manuel de Miranda teve um relacionamento com

ISABEL LOUREIRO, solteira, da freguesia de São Tiago de Creixomil, termo de Barcelos.

S. Tiago de Creixomil, é uma freguesia do concelho de Barcelos. Dista 7 km da sede do concelho. Creixomil é topónimo que os etimologistas registam consensualmente como de provada origem germânica, a partir de um nome pessoal "Creixemiro". Era abadia da apresentação da casa de Bragança. Em 1840 estava anexada à freguesia de Mariz. Compreende os lugares de Calvelhe, Campelos, Carvalhal, Cidral, Cruzeiro, Latas, Manteiros, Olheiro, Outeiro, Reguengo, Ribeiro e Ventosa.

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Tiveram:

1.      ANA DE MIRANDA, nascida em 1663, que segue.

ANA DE MIRANDA [1599]. Foi batizada em S. Tiago de Creixomil, aos 21 de dezembro de 1663:

«Aos vinte e um de dezembro de mil seiscentos e sessenta e três anos, batizou o reverendo abade Melchior Francisco, a Ana, filha de Isabel Loureiro, solteira, a qual disse que seu pai era Manuel de Miranda, de Vila Cova; foram padrinhos o padre Miguel Rodrigues Ferraz e Maria Martins, mulher de Fernando da Cruz, todos desta freguesia; era ut supra.»[78]

ANA DE MIRANDA, «filha bastarda de Manuel de Miranda e de Isabel, solteira, Loureiro, da freguesia de Creixomil, já defuntos», casou em S. Maria de Vila Cova, no dia 20 de abril de 1687, com

FRANCISCO DIAS PIRES, (no ramo 575).

Ramo 576.257

PEDRO GOMES, de S. Paio de Carvalhal, Barcelos

(meu 13.º avô)

PEDRO GOMES [12.794]. Nasceu cerca de 1560, na aldeia de Pontegãos, freguesia de S. Paio do Carvalhal, Barcelos. Foi escrivão do Couto da Apúlia. «Fez uma instituição de uma capela na Nota que serviu Domingos Ferreira, de 28 de março de 1616, em que declara sua mulher e para administrador seu filho António de Miranda».

Casou com

MÉCIA RODRIGUES DE MIRANDA. Filha de António de Miranda Henriques, abade de S. Salvador de Cristelo [25.590] e de Catarina Gonçalves “a Carvalheira”, de S.ª Maria de Vila Cova, Barcelos, (no ramo 576.385). «Casou com Pedro Gomes, escrivão, do Couto da Apúlia e foram senhores da quinta de Cristelo e fez um vínculo, em que chamou seus filhos, na dita Nota de Ribeiro, de 20 de fevereiro de 1619. Era Pedro Gomes filho de … Gomes e de sua mulher, de São Paio de Carvalhal, da aldeia de Pontegãos; no assento de recebimento de André de Miranda, se chama este Pedro Gomes de Miranda e a sua mulher Maria Antónia, mas isto parece pertencer a outra, ou poderia haver engano».[79]

Foram senhores da quinta de Cristelo, na freguesia de S. Salvador de Cristelo, termo de Barcelos. Tiveram:

1.    SIMÃO DE MIRANDA, casou com Justa Pires. Moraram em Bassar, S. Salvador de Cristelo. SIMÃO DE MIRANDA, «de Bassar», morreu aos 4 de abril de 1654, «e seu filho, Pedro de Miranda, lhe fez os ofícios em três dias contínuos, de dez padres em cada um e pagou as benesses».[80] Tiveram:

1.1.       Francisco de Miranda. Foi abade de Laúndos. Francisco de Miranda, «o Capelão, (...); está sepultado na capela desta igreja, da banda do vendaval, junto à sepultura do abade, que fica a par uma da outra», morreu aos 17 de outubro de 1665.[81] Teve um filho com Ana, solteira, de S.ª Maria de Faria:

1.1.1.      Francisco, «filho do reverendo padre Francisco de Miranda, abade de Laúndos e de Ana, solteira, filha de Francisco Pires o Pintassilgo», foi batizado aos 26 de abril de 1646, sendo padrinhos Francisco Pires Ferraz e Maria, neta de Isabel Gomes.[82]

1.2.       Isabel de Miranda. Casou com Pedro Gonçalves. Moraram na aldeia da Bouça, S. Salvador de Cristelo. Isabel de Miranda, «da aldeia da Bouça», faleceu aos 10 de agosto de 1657.[83]

1.3.       Pedro de Miranda. Casou com Maria de Miranda. Moraram no lugar de Bassar. S. Salvador de Cristelo. Pedro de Miranda, «de Bassar, (…), fez testamento», morreu aos 19 de janeiro de 1682.[84] Tiveram:

1.3.1.      Adrião de Miranda Ferreira. Foi senhor da Casa da Torre de Bassar, em Cristelo. Foi familiar do Santo Ofício. Casou por escritura na Nota do tabelião António José da Costa Meira, em Vila Nova de Famalicão, com Ana Veloso da Fonseca, filha de João Francisco da Fonseca, o Chasco e de Helena Veloso. Moraram no lugar de Bassar, S. Salvador de Cristelo. Adrião de Miranda, «da aldeia de Bassar», morreu aos 13 de setembro de 1711.[85] Com geração.[86]

1.4.       Maria de Miranda. Casada em Cristelo, com geração.

1.5.       Ana de Miranda, casou com Manuel Gonçalves. Moraram no lugar da Porta, S. Salvador de Cristelo. Tiveram:

1.5.1.      Maria de Miranda, «filha de Manuel Gonçalves, da Porta e de Ana de Miranda», casou em S. Salvador de Cristelo, no dia 3 de março de 1652, com Domingos António, criado do padre João Barbosa Pinheiro.[87] Com geração.[88]

1.5.2.      Isabel de Miranda, «filha de Manuel Gonçalves, da Porta», casou em S. Salvador de Cristelo, no dia 25 de março de 1653, com Manuel da Costa, filho de António da Costa, da vila de Rates.[89]

2.    DOMINGOS DE MIRANDA. Foi abade de S. Miguel de Laúndos, no concelho de Póvoa de Varzim, desde 1618. Morreu em Laúndos, aos 18 de julho de 1649.[90] Teve:

2.1.       Maria de Miranda, que casou com João Pires Barroso. Moraram em Vila do Conde. Tiveram:

2.1.1.      Isabel, «filha de João Pires Barroso e de sua mulher Maria de Miranda», foi batizada aos 14 de maio de 1630, sendo padrinhos Pedro Lopes, vigário de Amorim e Maria de Sá, filha de António de Sá, de S. Sebastião.[91]

2.1.2.      Lucas, «filho de João Pires Barroso e de sua mulher Maria de Miranda, (d…?) da Calçada», foi batizado aos 23 de outubro de 1632, sendo padrinhos Estevão Felgueira e Maria Fernandes, mulher de Frutuoso da Costa.[92]

2.1.3.      Maria, «filha de João Pires Barroso e de sua mulher Maria de Miranda», foi batizada aos 27 de abril de 1635, sendo padrinhos o padre Manuel da Costa e Isabel Fernandes, solteira, filha de João Afonso, de Sub Mosteiro.[93]

2.1.4.      António, «filho de João Pires Barroso, da Calçada e de sua mulher Maria de Miranda», foi batizado aos 20 de março de 1639, sendo padrinhos Manuel Felgueira, de Mariz e Maria (d…L…?), mulher de Francisco de Miranda.[94]

2.2.       Francisco de Miranda, que casou na Silva.

3.    FRANCISCO DE MIRANDA,[95] «filho de Pedro Gomes, de Cristelo e de sua mulher Mécia Rodrigues de Miranda», foi mercador; casou em S. Miguel de Laúndos, com Maria Fernandes Baía, filha de Sebastião Gonçalves Baía, abade de Laúndos.[96]

4.    ANTÓNIO DE MIRANDA.[97] Ficou no Assento, da igreja de Cristelo, em que viveram seus pais. Casou em Barcelos, com Ana Lopes de Aguiar,[98] filha de Manuel Afonso de Aguiar e de Grácia Antónia Lopes.[99] ANTÓNIO DE MIRANDA, morreu aos 11 de março de 1653.[100] Tiveram:

4.1.       Belchior de Miranda, foi vigário de S.ª Maria de Gilmonde, entre 1637 e 1685. Belchior de Miranda, «vigário que foi desta freguesia de Santa Maria de Gilmonde», morreu aos 16 de agosto de 1685.[101]

4.2.       João de Aguiar, morreu em Lisboa.

4.3.       Francisco de Aguiar de Miranda. Foi sargento-mor de Auxiliares. Sem geração.

4.4.       Maria de Miranda. Casou com Baltasar Garcia de Carvalho, filho de Belchior Lopes de Carvalho e de Catarina Garcia, de Barcelinhos. Tiveram:[102]

4.4.1.      António Garcia. Foi padre. Com geração.

4.4.2.      Custódia Garcia de Carvalho.

4.4.3.      Manuel de Miranda.

4.4.4.      Maria de Miranda. Casou com José Gomes Lobato, filho de Manuel Afonso Lobato. Com geração.

4.5.       Grácia Antónia de Miranda, casou com Manuel Carneiro de Sá, o Seco, de Outiz, Famalicão, filho do médico Manuel Carneiro. Moraram no lugar da Cancela, S. Tiago de Outiz. Tiveram:

4.5.1.      Manuel Carneiro «e Maria Carneiro, filhos de Manuel Carneiro», em fevereiro de 1669 foram padrinhos de Manuel, filho de Manuel Barbosa e de Páscoa da Costa, do lugar da Barroca.

4.5.2.      Maria Carneiro (e Manuel Carneiro), «filhos de Manuel Carneiro», em fevereiro de 1669 foram padrinhos de Manuel, filho de Manuel Barbosa e de Páscoa da Costa, do lugar da Barroca. Maria Carneiro de Sá, casou com Alexandre Carneiro da Grã Magriço. Com geração.

4.5.3.      António, «filho de Manuel Carneiro e de sua mulher», foi batizado aos 27 de dezembro de 1652, sendo padrinhos Pedro Antunes e Baltasar Garcia, da vila de Barcelos.[103]

4.5.4.      João, «filho de Manuel Carneiro, da Cancela e de sua mulher», foi batizado aos 2 de maio de 1655, sendo padrinhos o licenciado João Lopes, vigário de Mouquim e Ana Lopes, (avó materna), sogra de Manuel Carneiro, da freguesia de Cristelo.[104]

4.5.5.      Andresa Carneiro de Sá.

4.6.       Jerónima de Miranda.

4.7.       Joana de Miranda, casou com Inácio de Lemos Correia. Moraram em S. Lourenço de Alvelos. Joana de Miranda, «mulher de Inácio de Lemos Correia», faleceu aos 9 de agosto de 1679.[105] Tiveram:

4.7.1.      Francisco de Lemos Correia, «da freguesia de São Miguel das Marinhas», casou em S. Pedro de Figueiredo, Amares, no dia 27 de maio de 1685, com Luísa de Faria.[106] Com geração.

4.7.2.      António Pais de Faria. Foi padre.

4.8.       Francisca de Miranda. Casou com Vicente Lopes, sem geração.

5.    PEDRO DE MIRANDA. Casou com Grácia Rodrigues de Carvalho, filha de Francisco Rodrigues de Carvalho e de Inês Belo, esta de Barcelos. Assistiram em Cristelo. Tiveram:

5.1.       Manuel de Miranda. Foi colegial em Bolonha.

5.2.       João de Carvalho. Foi mercador em Lisboa e escrivão da Mesa da Consciência do Mestrado de Cristo. Casou com Maria de Sousa, filha de Pedro Gonçalves da Rocha e de Maria Gomes de Sousa. Tiveram:

5.2.1.      António de Sousa Carvalho. Foi escrivão da Mesa da Consciência e cavaleiro da Ordem de Cristo. Justificou a sua ascendência.

5.2.2.      Luís de Sousa. Foi cavaleiro da Ordem de Cristo.

5.2.3.      Joana de Sousa.

5.3.       frei Cristóvão. Foi frade bento.

5.4.       frei Jerónimo. Foi frade bento em Castela.

5.5.       Maria de Sá. Casada em Barcelinhos, com António de Gouveia. Sem geração.

5.6.       Duas outras filhas que foram freiras em Vale de Pereiras.

6.      MANUEL DE MIRANDA. «Consta da escritura do seu dote feita na Nota que foi do tabelião João António das Neves e Brito, de 9 de janeiro de 1668, onde declaram os pais, que eu vi casar com Maria Grácia, filha de Amador Grácia, que foi rendeiro como consta de outra escritura na dita Nota e sua mulher Domingas Pires».[107] Tiveram:

6.1.       Amador Grácia. Casado em Barcelos.

6.2.       frei José. Foi frade jerónimo.

6.3.       Maria de Miranda. Casou com Mateus da Rocha Pereira, filho de Simão Pereira da Silva e de Maria Pereira de Faria. Moraram em S.º André de Barcelinhos e na vila de Barcelos. Tiveram:

6.3.1.      Simão Pereira da Rocha. Tem processo de inquirição de genere.[108]

6.3.2.      António Pereira da Rocha Rego. Casou com Eulália de Faria Gaio.[109]

7.    MIGUEL DE MIRANDA. Casou com Grácia Rodrigues. Tiveram:

7.1.       João Rodrigues de Miranda.

7.2.       António de Miranda e Paclilha. Foi letrado no Porto.

8.    MARIA GOMES DE MIRANDA. Casou em Cristelo. Teve:

8.1.       Manuel de Miranda, casou em Quiraz, com Helena de Faria.

9.    ISABEL DE MIRANDA, que segue.[110]

10.    LEONOR DE MIRANDA. Casou em S.ª Leocádia de Tamel ou em S.ª Maria de Abade, com Gonçalo Gabriel. Tiveram:

10.1.   Francisco de Miranda.

10.2.   José de Miranda.

11.    ANA DE MIRANDA. Casou, no Outeiro de Goios, com António Gonçalves. ANA DE MIRANDA, faleceu aos 29 de janeiro de 1654.[111] Tiveram:

11.1.   Antónia, «filha de António Gonçalves, do Outeiro e de sua mulher Ana de Miranda», foi batizada aos 24 de setembro de 1595, pelo vigário Diogo Dias, sendo padrinhos Martinho Rodrigues, carniceiro, morador em Barcelos e Maria Antónia, mulher de Baltasar da Costa, morador em Barcelinhos.[112] Antónia de Miranda, «filha de António Gonçalves e de sua mulher Ana de Miranda», casou em S.ª Maria de Goios, no dia 24 de abril de 1614, com António Manuel, filho de Manuel António e de Maria Anes, da freguesia de S.ª Marinha de Paradela.[113]

11.2.   Ana, «filha de António Gonçalves, do Outeiro e de sua mulher Ana de Miranda», foi batizada aos 14 de março de 1599, pelo cura Domingos de Miranda, sendo padrinhos Diego, solteiro, da freguesia de S.ª Leocádia de Pedra Furada e Isabel, solteira, da freguesia de Chorente.[114] Ana Gonçalves, casou em S.ª Maria de Goios, no dia 13 de janeiro de 1625, com Afonso Gomes.[115] Moraram em Goios. Tiveram:

11.2.1.      Ana, «filha de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizada aos 9 de novembro de 1625, sendo padrinhos Francisco Manuel e Maria Gonçalves, mulher de Francisco Gonçalves.[116]

11.2.2.      Maria, «filha de Afonso Gomes e Ana Gonçalves», foi batizada aos 19 de setembro de 1627, sendo padrinhos Gaspar, filho d Domingos Gonçalves, de S. Paio de Carvalhal e Maria, filha de António Gomes, da freguesia de Milhazes.[117]

11.2.3.      Maria, «filha de Afonso Gomes e de sua mulher Ana Gonçalves», foi batizada a 1 de abril de 1629, sendo padrinhos Domingos António, da freguesia de S.ª Leocádia de Pedra Furada e Justa André, mulher de Paulo Gomes, da freguesia de S. Miguel de Chorente.[118]

11.2.4.      Catarina, «filha de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizada aos 23 de fevereiro de 1631, sendo padrinhos Domingos Gonçalves, da Portela e Maria Gonçalves, mulher de Manuel Gonçalves, da Gândara.[119]

11.2.5.      Manuel, «filho de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizado aos 11 de janeiro de 1632, sendo padrinhos Manuel Francisco e Maria Fernandes, mulher de Gonçalo Gomes, da freguesia de S. Paio de Principais.[120]

11.2.6.      Bartolomeu, «filho de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizado aos 6 de fevereiro de 1633, sendo padrinhos Bartolomeu António e Francisca, solteira, filha de Catarina Manuel.[121]

11.2.7.      Francisca, «filha de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizada aos 9 de setembro de 1635, sendo padrinhos António Gonçalves, do Outeiro e Maria, solteira, filha de Domingos Enes.[122]

11.2.8.      Pedro, «filho de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizado aos 12 de setembro de 1638, sendo padrinhos Pedro, solteiro, filho de Francisco Gomes e Catarina Gomes, mulher de Bartolomeu António.[123]

11.2.9.      Domingas, «filha de Afonso Gomes e Ana Gonçalves», foi batizada aos 17 de março de 1641, sendo padrinhos Bento Pires e Maria, solteira, filha de Domingos Manuel.[124]

11.2.10.  Domingos, «filho de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizado aos 18 de outubro de 1643, sendo padrinhos Manuel Gonçalves, da Gândara e Ana de Miranda, mulher de Domingos Enes.[125]

11.2.11.  Francisco, «filho de Afonso Gomes e de Ana Gonçalves», foi batizado aos 6 de janeiro de 1648, sendo padrinhos Domingos Gonçalves, da Quintã e Maria Gomes, mulher de Domingos António, da freguesia de S.ª Eulália de Pedra Furada.[126]

11.3.   Isabel, «filha de António Gonçalves e de sua mulher Ana de Miranda», foi batizada aos 21 de janeiro de 1601, pelo vigário Bento de Vilas Boas, sendo padrinhos António de Miranda e Isabel de Miranda, filho de Pedro Gomes, de Cristelo.[127] Isabel de Miranda, casou três vezes: com António Rodrigues, com João Nunes Preto e com Diogo Pereira, todas sem geração.

11.4.   Francisco, «filho de António Gonçalves, do Outeiro e de sua mulher Ana de Miranda», foi batizado aos 28 de novembro de 1604, sendo padrinhos Francisco de Miranda, filho de Pedro Gomes, de Cristelo e Francisca de Vilas Boas.[128]

11.5.   Francisca de Miranda. Casou com António Gonçalves.

11.6.   António, «filho de António Gonçalves e de Ana de Miranda», morreu aos 24 de julho de 1622.[129]

11.7.   Domingos, «filho de Ana de Miranda, (…), faleceu em Castela», aos 28 de janeiro de 1635.[130]

11.8.   Pedro de Miranda, «filho de António Gonçalves, defunto e de sua mulher Ana de Miranda, da freguesia de Santa Maria de Goios, termo de Barcelos», casou em S. João Batista de Vila do Conde, no dia 26 de agosto de 1637, com Antónia Francisca, filha de Paulo Lopes e de Maria Francisca.[131] Pedro de Miranda teve um filho bastardo:

11.8.1.      João Enes de Miranda, «filho de Pedro de Miranda, da Rua da Lage e de Maria do Lago, da Rua Nova, já defuntos», casou em S. João Batista de Vila do Conde, no dia 11 de maio de 1680, com Helena Furtado da Fonseca, filha de António da Fonseca Furtado, juiz de fora e de Mariana da Fonseca de Mendonça, da cidade de Braga.[132] Com geração.[133]

11.9.        João, «filho de António Gonçalves e sua mulher Ana Miranda, do Outeiro», foi batizado aos 15 de julho de 1618, pelo vigário Bernardo Garcia, sendo padrinhos Tomé Gonçalves, solteiro, filho de Gonçalo Enes, de Chorente e Maria Gonçalves, mulher de Francisco Fernandes, da freguesia de Gueral.[134] João Gonçalves de Miranda, casou «no casal vizinho ao de seu pai»,[135] em S.ª Maria de Goios, no dia 24 de novembro de 1641, com Ana Gonçalves.[136] Tiveram:

11.9.1.       Maria, «filha de João Gonçalves de Miranda e de Ana Gonçalves», foi batizada aos 18 de junho de 1645, sendo padrinhos Manuel Gomes e Maria Gomes, mulher de Domingos António, da freguesia de S.ª Leocádia de Pedra Furada.[137]

11.9.2.       João, «filho de João Gonçalves de Miranda e de Ana Gonçalves», foi batizado aos 15 de dezembro de 1647, sendo padrinhos Domingos António, da freguesia de S.ª Leocádia de Pedra Furada e Ana, solteira, filha de Domingos Manuel.[138] João de Miranda. Casou em S.ª Leocádia de Pedra Furada. Com geração.

ISABEL DE MIRANDA [6397].

Casou em Santa Maria de Vila Cova, com[139]

GONÇALO MARTINS, (no ramo 576).


Ramo 576.385

ARIARIC, rei dos Godos

(meu 55.º avô)

Os Godos constituíam o ramo mais importante dos povos germânicos, dos quais a única língua hoje conhecida é a dos godos. Procederam da região escandinava, que ainda hoje leva o seu nome – Gothland – e nos séculos I e II estavam instalados na embocadura do Vístula.

De aí migraram para a área da atual Ucrânia e em 214 atacaram pela primeira vez os Romanos ao Norte do Danúbio. Mais tarde invadiram a Mésia e tomaram Filipópolis. Em 251 mataram o imperador Décio. Marcharam sobre Salónica e infestaram o Mar Negro, o Bósforo e o arquipélago grego.

Cerca de 340, os Godos abandonaram o paganismo e abraçaram o cristianismo, mas na sua forma ariana. O seu bispo Wulfila traduziu a bíblia em gótico. Por esse tempo os godos ocupavam o vasto território entre os rios Tisa e Don, o Mar Negro e os pântanos do Pripet.

Visigodos. São um dos dois grupos em que se dividiu o povo dos Godos. Os Visigodos, foram habitantes das regiões florestais dos Carpatos, entre o Danúbio e o Dnieper.[140]

Tervingi significa “os homens da floresta” e Vesi- “bons” ou “nobres”. Greutungi são “os godos das estepes e das costas rochosas” e ostrogodos são os “godos do sol nascente” ou “godos do Leste”. No século V Cassiodoro cunhou o termo visigodos, considerando-os como os godos do Oeste, em oposição aos ostrogodos.[141]

Em 375, faz-se sentir a pressão dos Hunos, povo de hordas mongólicas, proveniente das margens setentrionais do mar Cáspio. Avançam para Ocidente e invadem o território ostrogodo. Hunos, Ostrogodos e Alanos iranianos investem juntos contra os Visigodos, que estavam federados com Roma desde os tempos de Constantino o Magno.

Na primavera de 376 foi uma nação inteira, os Visigodos, de talvez cerca de 75.000 pessoas, que transpôs o Danúbio e empreendeu uma marcha através da Moésia, tendo como seu chefe a Alarico.

ARIARIC, dos Godos [112.546.010.219.151.360]. Também conhecido como Ariacus ou “Arja-reik” (= noble ruler). Rei dos Godos, de 300 a 332. Em 332 foi forçado a assinar um tratado ou “foedus” com Constantino. Morreu cerca de 349.

Teve:

AORIC BALTHES, dos Visigodos [56.273.005.109.575.680]. Ou “Hauh-reik” (= high ruler). Filho de Ariaric,[142] dos Godos. Nasceu na Dácia, a Norte do rio Danúbio,[143] local de origem do Visigodos, cerca de 290. Rei dos Visigodos, de 330 a 340, fundador da dinastia baltinga. Morreu em 354.

Teve, da primeira mulher:

1.      ATANARICO[144] II, dos Visigodos. (Ver [30.258.559.996.395.522] no ramo 697.1.1.1.1.).

Aoric teve, da segunda mulher:

2.      ROCESTHES, que segue.

ROCESTHES, dos Visigodos [28.136.502.554.787.840]. (Ou Badengaudo Balto). Filho e sucessor de Aoric. Nasceu na Dácia, cerca de 320. Foi um líder dos Visigodos, segundo da dinastia a estar no poder. Primeiro rei visigodo do reino de Tolosa, e comummente conhecido como o primeiro rei godo efectivo da Hispânia visigoda, já que os seus predecessores, até Aorico, foram líderes guerreiros mais ou menos nómadas. Morreu em 399.

Teve:

1.      ALARICO I, dos Visigodos, que segue.

2.      WALLIA. «Walia, Começou a governar com o projecto de conquistar África; perdeo huma grande armada; retira-se a Barcelona, faz pazes com Honório, e depois guerra aos Vândalos, e os vence. Morre em Tolosa, tendo governado três annos.»[145]

ALARICO I, dos Visigodos [14.068.251.277.393.920]. (Em gótico: Allareiks). Está documentado como cunhado de Ataulfo.[146] Nasceu na ilha de Peuce, Dobruja, no delta do Danúbio na Dácia, entre 370 e 375. A sua infância decorreu no interior do Império Romano.

Alaric I theGoth [147]

Alarico foi líder de um grupo de foederati (tropas germânicas irregulares), que serviu o imperador Teodósio I até à morte deste, em 395. Foi rei dos Visigodos, de 395 a 410. Foi o primeiro líder germânico a tomar a cidade de Roma, no famoso saque de Roma, em 410.

Alarico reclamou ao imperador Honório ser nomeado general dos exércitos do império (magister militum), pretenção que não veria satisfeita. Sem oposição de Roma, levou sequestrada a Gala Placidia, meia-irmã do imperador, a qual viria a casar com Ataúlfo dos Visigodos, primo de Alaraico I.

Morreu em Cosenza, Itália, em 11 de novembro de 410. Para o seu enterro desviaram o curso do rio Busento, à passagem por Cosenza, e enterraram Alarico e o seu tesouro no leito do rio, devolvendo depois o rio ao seu curso e matando os escravos que realizaram a obra.

Migração dos Visigodos [148]

Teve um filho (ilegítimo?):

  1. TEODORICO I, que segue.

Alarico I casou com sua prima

EURICA(?). Filha de Atanarico II, dos Visigodos, e de Ascyla, (no ramo 697.1.1.1.1.).

Tiveram:

  1. Uma filha, nascida cerca de 390, que casou com Brond de Walland e foram pais de Friwin de Morinie, bisavô de Cerdic de Wessex, fundador da casa de Wessex, em Inglaterra.
  2. WALIA. Rei dos Visigodos (415 a 418), sucecedendo a Sigerico. Teve uma filha, Flávia Valiana, nascida cerca de 400, que casou com seu tio Teodorico I, (abaixo). Morreu em 420.

TEODORICO I, dos Visigodos [7.034.125.638.696.960]. Filho ilegítimo de Alarico.[149] Nasceu nas planícies da Moésia, nos Balcãns,[150] cerca de 390. Foi um grande chefe militar e foi rei dos Visigodos, de 418 a 451, sucedendo a Walia. Foi o fundador do reino de Toulouse-Aquitânia, com a capital em Bordeaux. Completou o estabelecimento dos Visigodos na Aquitânia e expandiu os seus domínios até à Hispânia. Morreu em 11 de julho de 451, na batalha dos Campos Cataláunicos, na qual a federação formada pelos Romanos, Visigodos, Alanos, Burgúndios e Francos derrotaram os Hunos de Atila, sob o qual também combatiam os Ostrogodos, os Citas, os Hérulos, os Gépidas, os Sármatras e outras tribos germânicas menores.[151]

Teodorico_I_rey_visigodo [152]

Segundo Felgueiras Gayo:

«Ex aqui como alguns principião esta família: FLAVIO THEODORICO foi 5 Rey dos Godos, e descendente de seu 1º Rey Basto c. c. D. Flávia Waliana fª de Walia 4 Rey godo, e teve: Eurico e outros.».[153]

Casou com[154]

AMALABERGE, dos Ostrogodos, filha de Winithar Withemir, (no ramo 697.1.1.1.1.257). Nasceu cerca de 400.

Tiveram:[155]

  1. TURISMUNDO. Rei dos Visigodos, de 451 até à sua morte em 453. Sucedeu a seu pai, sendo eleito no próprio campo de batalha onde aquele caíra. «Thurismundo, filho de Theodoredo. Foy morto por industria de seus irmãos. Governou um anno.»[156]
  2. TEODORICO II. Rei dos Visigodos, desde 453 até à sua morte em 466. «Theudorico, irmão de Thurismundo. Venceo, e matou a Reciário, Rey dos Suevos, e em Braga fez grandes hostilidades. Foy morto por seu irmaõ Eurico. Governou treze annos.»[157]
  3. EURICO I, nascido em Toledo, cerca de 420, que segue.
  4. FEDERICO.
  5. RETERIC.
  6. HIMNERITH.

EURICO I BALTHES, dos Visigodos [3.517.062.819.348.480]. Filho de Teodorico I dos Visigodos e de Amalaberge dos Ostrogodos. Nasceu, provavelmente no Sul de França, cerca de 420. Foi rei dos Visigodos, depois de assassinar seu irmão, que era o rei Teodorico II, em 466, até à sua morte em 484. Eurico reina sobre os Visigodos num reinado independente, introduzindo muitos elementos do direito e da cultura romana, e alargou o seu reino, do Sul da Espanha ao Loire, em França. Foi o primeiro rei bárbaro a fazer pôr por escrito as leis orais do seu povo, no “Codex Euricianus”. Levou o reino de Toulouse ao apogeu e a sua capital, em Arles, atraía Saxões e Ostrogodos, superando a corte de Teodorico, rei dos Ostrogodos, em Ravena. Eurico estabeleceu a lei e a hierarquia romana no seu reino e dava os títulos de duque (seu representante militar) e de conde (seu representante legal), tanto a chefes godos como aos Romanos que trabalhavam na corte. Morreu em Arles, em dezembro de 484.

Eurico_01 [158]

«Deu leys escritas aos Godos, expulsou aos Romanos de Hespanha, conquistou, e saqueou muitas terras de Portugal. Neste tempo se achava Hespanha dividida em três Impérios: os Suevos tinhão a Galiza, e parte da Lusitânia; a Bética, e Catalunha era dos Godos; os Romanos erão senhores das Províncias de Cartagena, e Carpentana com o restante da Lusitânia. Depois de algumas vitórias morreo em Arles de França, e governou dezasete annos.»[159]

Segundo Felgueiras Gayo:

«EURICO fº de Flávio (Flávio Theodorico) sucedeo a seus irmaons foi 8º Rey † em 485 casou com Flávia Sesimunda, e teve: Alarico».[160]

Casou com

RAGNAHILDE, de France. Filha de Meroveu I, dos Francos, e de Hatilde, de Espanha. Nasceu cerca de 420.

Tiveram:

  1. EVOCHILDE, dos Visigodos. Nasceu cerca de 446. Casou com Odoacro I, dos Hérulos, nascido cerca de 435, e tiveram a Amalaberge Hérule, nascida cerca de 462, que foi a primeira esposa de Clodoveu, dos Francos.
  2. ALARICO II, nascido cerca de 458, que segue.

Território dos Visigodos durante Alarico II em 500 [161]

ALARICO II BALTHES, dos Visigodos, o Moço [1.758.531.409.674.240]. Filho de Eurico I Balthes e de Ragnahild. Nasceu no reino de Toulouse, em França, cerca de 458. Foi rei dos Visigodos, desde 484 à sua morte. Morreu, na batalha de Volcladum, em Vouillé, Poitiers, frente a Clóvis (Clodoveu) I, em 507.

Depois daquela derrota os Visigodos tiveram que se deslocar para o sul dos Pirenéus, abandonando os territórios que possuíam na antiga Gália. Com efeito, as lutas contínuas na Aquitânia tinham provocado a emigração massiva dos Visigodos para a Hispânia.

Segundo João Bautista de Castro:

«Alarico II, filho de Eurico. Litigou com Clodoveu, rei de França, e em uma batalha junto a Carcasona perdeu com ela a vida. Governou vinte e três anos.»[162]

Alarico II teve um filho natural:

  1. GESALEICO, que segue.

Alarico II casou em 494, com Teodegoda Amalasunta Amal, dos Ostrogodos. Filha de Teodorico I, o Grande, dos Ostrogodos,[163] nascida cerca de 473.

«ALARICO fº de Eurico † em 506 casou com Flávia Amalozenta filha de Teodorico, rei dos Ostrogodos».[164]

Tiveram:

  1. EUSTERE, dos Visigodos. Nasceu no reino de Toulouse, no ano de 488. Casou com Thierry, rei de Reims e tiveram a Teodoberto, de Austrásia, bisavô de Idoberga de Nivelles, que foi bisavó de Carlos Martel. Eustere faleceu em 521.
  2. AMARALICO I Balthes. Nasceu em 502 (506?). Foi 11.º rei dos Visigodos, desde 511.[165] Morreu em 573.[166] Casou em 511, com Clotilde de France, filha de Clóvis I, rei dos Francos Sálicos, e de Clotilde de Bougogne (Santa Clotilde), nascida 497 e faleceu em 531. Tiveram: Godesvinda, que nasceu cerca de 520, casou com seu primo (foi segunda mulher dele) Atanaguildo I, rei dos Visigodos, filho de Gesaleico (abaixo); Brunehilde, dos Visigodos; e Liúva I, que nasceu na Hispânia, cerca de 530, foi rei dos Visigodos na Hispânia, entre 568 e 572.

GESALEICO [879.265.704.837.120]. Filho ilegítimo de Alarico. Rei dos Visigodos na Hispânia, entre 507 e 511. Quando os francos e os burgundios conquitaram Toulouse e Narbona, refugiou-se em Barcelona. Teodorico “o Grande”, dos Ostrogodos, restaurou os Visigodos em Septimania e nomeou rei a Amalarico, seu neto. Perseguido pelos Ostrogodos, Gesaleico fugiu para África.

«Gesalico, ou Gesaleuco, ou Gensalarico, filho ilegítimo de Alarico. Foi aclamando pelos Godos na menoridade de Amalarico. Perdeu o que seus antecessores possuiam em França; e sendo vencido por Teodorico, rei dos Ostrogodos de Itália, avô do herdeiro legítimo, morreu de melancolia. Governou quatro anos.»[167]

Casou com uma mulher dos Vândalos, nascida cerca de 490. Tiveram:

ATANAGILDO I, dos Visigodos [439.632.852.418.560]. Filho de Gesaleico. Nasceu cerca de 510 (525?), na Hispânia. Com a ajuda dos Bizantinos, (que receberam a Bética e parta da Cartaginense), derrotou e matou o seu antecessor Ágila I, nos arredores de Sevilha, em 554. Foi rei dos Visigodos na Hispânia, entre 554 e 567. Fixou a sua corte em Toledo. Tolerou o cristianismo e promoveu alianças matrimoniais com os Francos. Morreu na Hispânia, em 567.

Segundo António Maria Bonucci:

«Athanagildo rebellandose contra o Rey Agila com os socorros do Emperador Justiniano, se fez eleger Rey dos Godos no sobredito anno de 554. Teve de Gosuinda sua mulher duas filhas, Galsuinda e Bruniquilde; & casou a primeira com Quilperico Rey de Soeson, & a segunda com Sigeberto Rey de Mez, irmaõ de Quilperico. Ambas estas Princezas foraõ Catholicas, & ambas muy celebradas de Venâncio Fortunato em hum Epithalamio que fez às suas vodas. Por temor que teve de seus vassallos Arrianos, voveo Athanagildo secretamente Catholico, & morreo com a mesma Fé em Toledo, tendo reynado quinze annos, & sete mezes, no anno de 563.»[168]

Reino Visigodo 560 [169]

Teve:

  1. LIUVA I. Rei dos Visigodos (549 a 551), sucedendo a Teudiselo. «… Luiva. Depois de reinar hum anno cedeo o senhorio de Hespanha a seu irmão Leovigildo, e elle se retira às terras, que tinha em França. Governou hum anno».[170]
  2. LEOVIGILDO, que segue.[171]

Casou com Godesvinda, sua prima, (falecida em 589), filha de Amalarico I, com quem teve:

  1. GALSUINDA. Nasceu em Toledo, Espanha, em 540. Casou em 564, com Chilperico I, rei da Neustria (foi sua segunda esposa). Galsuinda morreu estrangulada em 568. Chilperico morreu assassinado em 584, talvez por Brunhilda, sua cunhada.
  2. BRUNHILDA. Nasceu em Toledo, em 543 (ou 545). Casou em 566, com Sigeberto I, rei da Austrásia, (no ramo 697.1.1.1.265). Brunhilda casou segunda vez, com Meroveco, seu sobrinho, filho de Charibert I.

LEOVIGILDO [172] DE SETIMANIA BALTHES [219.816.426.209.280].[173] Nasceu na Hispânia, cerca de 525. Leovigildo foi rei dos Visigodos de Toledo entre 569 a 586. Professava o arianismo. Foi associado ao trono, em 568, por seu irmão Liuva I, eleito rei em 567, como forma de evitar uma guerra civil entre ambos, depois da morte de Atanagildo. Leovigildo reforçou o seu poder casando-se com Goswinta, a influente viúva de Atanagildo e encarregou-se de governar os territórios da península ibérica, enquanto seu irmão dominava a Septimania. A morte de Liuva, em 571, permitiu a Leovigildo tornar-se o único monarca e governar a totalidade do reino. Dominou províncias distantes como Cantábria e Astúrias. Leovigildo morreu, em Toledo, em 586.[174]

Leovigildo dos Visigodos [175]

Segundo António Maria Bonucci:

«Leovigildo, antes que entrasse no seu reinado, foi dado a conhecer por alguns prodígios. Bramou como um touro na Gália Gótica por muitos dias um monte, que se levantava nas ribeiras do Ródano e dividido de outro com que estava travado, caio sobre o rio, sepultando nele suas ruínas, e muitos edifícios e igrejas, com naufrágio de todos aqueles moradores. Alguns anos depois, mais chegados à perseguição, que pela impiedade deste rei haviam de padecer os bispos católicos, entraram em Bordéus os lobos da comarca, onde comeram todos os cães, sem que pudessem os cidadãos defende-los com as armas. Entrou, pois, este rei ariano no trono de Hespanha no ano de 569 e logo perseguiu aos católicos e moveu guerra contra Hermenegildo, seu filho, feito católico e depois de o ter preso, o martirizou, no ano de 583 e 588. Morreu arrependido da perseguição que moveu, mas católico na fé, no ano de 590, depois de dezoito anos de reinado.»[176]

Segundo João Bautista de Castro:

«Leovigildo. Alcançou muitas vitórias dos Suevos da Galiza, recopilou as leis góticas, foi o primeiro, que usou de insígnias reiais, trono, cetro e coroa. Teve grandes guerras com seu filho Hermenegildo, a quem perseguiu, e fez martirizar em Sevilha, depois de uma apertada prisão. Governou dezoito anos.»[177]

Segundo Felgueiras Gayo:

«LEOVIGILDO, filho de Amalarico, sucedeu a seu irmão; foi ariano, morreu em 586, casou com Flavia Teodora, filha de Severiano Duque de Cartagena».[178]

Reino visigodo al morir Leovigildo, incluyendo (con fechas_sus campañas de conquista y las fundaciones de Victoriacum y Recopolis [179]

Casou, cerca de 550, com

TEODÓSIA (Teodora), de Cartagena. Filha de Severiano, governador da Cartaginense [472.789.999.943.682], e de Teodósia, irmã de São Leandro e de São Isidoro, arcebispos de Sevilha, (no ramo 697.1.1.1.9) e de São Fulgêncio e de Santa Florentina. Faleceu em 567.

Tiveram:

  1. HERMENEGILDO [180] II BALTHES [___], (no ramo ___). Nasceu cerca de 550. Casou com Ingunda da Austrásia. O bispo católico Leandro de Sevilha logrou converter Hermenegildo, o primogênito de Leovigildo, à fé católica. Hermenegildo revolta-se contra o pai, apoiado pelo bispo Leandro. Leovigildo ocupa Mérida e cerca Sevilha. Hermenegildo pede apoio do exterior e os Suevos vão em sua ajuda. O rei Miro morre em batalha em 583. Eborico, seu filho, passa a ser o rei suevo, aliado de Leovigildo. Leovigildo resolve anexar o Reino Suevo da Galiza e em 585 junta os dois reinos. O bispo Leandro foi exilado e Hermenegildo morto.
  2. RECAREDO I, que segue.

Leovigildo casou segunda vez, com Gosvinda, viúva de Atanagildo I, (acima). Gosvinda faleceu em 589.

Leovigildo casou terceira vez, com Richilde da Neustria, nascida em 560, filha de Chilperico I (dos Merovíngios).

RECAREDO I BALTHES, dos Visigodos [109.908.213.104.640]. Era o mais jovem dos filhos das primeiras núpcias de Leovigildo. Nasceu em 554. Foi rei dos Visigodos, entre 586 e 601, sucedendo a Leovigildo. A exemplo de seu pai, Recaredo fez de Toledo a sua capital. Gregório o Grande chamava Recaredo de «rex Gothorum atque Suevorum» (“rei dos godos e dos suevos"). Os reis e nobres visigodos eram tradicionalmente cristãos arianos, enquanto que a população hispano-romana era católica trinitária. Com a morte de Leovigildo em 586 e a aceitação do catolicismo por Recaredo em 587, este pôde proceder à conversão do reino à fé de Roma, o que foi confirmado pelo III Concílio de Toledo, de 589.

Conversão de Recaredo [181]

Segundo João Bautista de Castro: «Flávio Recaredo, filho de Leovigildo e sobrinho de S. Leandro e S. Fulgêncio. Desterrou a heresia de Arrio das terras de Hespanha e governou quinze anos.»[182]

Segundo António Maria Bonucci: «Flávio Recaredo, sucedeu a seu pai Leovigildo, na coroa, no ano de 590. Recebeu o sacramento do batismo e tratou logo de reduzir seus reinos à religião católica, valendo-se dos conselhos de São Leando e São Fulgèncio, no ano de 593. […] Casou com Bada, filha do rei Arturo e, morta esta, casou segunda vez com Closuinda, irmã do rei Quildeberto; (…) e tendo reinado quinze anos, deixou três filhos, Liuva havido da primeira mulher, Suinthila e Geila da segunda.»[183]

Antes de alcançar o trono, teve com Baddo, de origem plebeia, uma relação de friedelehe (união germânica civil de concubinato). Casaram após a morte de Leovigildo e pouco antes do III concílio de Toledo. Tiveram:

1.      LIUVA II.[184] Nasceu em 583. Como este filho mais velho, de Recaredo, nasceu pouco antes de 584, supõe-se que seja filho natural de uma mulher não goda, opinião apoiada no texto da Crónica de San Isidoro, que diz: «Ignobile quidem matre progenitus, sejam virtutum indole insignitus» (que poderia traduzir-se por «Foi criado por uma mãe sem dúvida escura, mas destacou seu carácter virtuoso»). Sucedeu ao pai e foi rei dos Visigodos, de 601 até à sua morte.[185] «Liuva II, filho de Recaredo, que alguns querem que fosse bastardo. Foy pio, e Catholico. Witerico lhe usurpou o Reino, tirando-lhe com tyrannia a vida. Governou dous annos.»[186]. «Liuva, filho de Reccaredo, como dissemos, succedeo na Coroa do pay, mas não na felicidade; pois apenas tinha governado dous annos, quando Witerico ambicioso de reynar o matou à traição, cortandolhe o braço direito.»[187]  Morreu na Hispânia, em julho de 603.

Em 584, Recaredo enviou embaixadores a França para celebrar um contrato de casamento com Ringunthe, dos Merovíngios, filha de Chilperico I e de Fredegunda. Declarado o noivado, em agosto desse ano, Ringunthe foi enviada ao reino visigodo, junto com seu dote e uma comitiva de mais de quatro mil pessoas. Quando a comitiva se encontrava em Toulouse, chegou a notícia da morte de Chilperico. Ao perder o favor real o seu dote foi apreendido pelo duque Desidério. Estas notícias chegam, em janeiro de 585, à corte de Recaredo, o qual, perante este cenário, anula o contrato de casamento.

Recaredo envia uma nova delegação de embaixadores, para acordar o casamento com Clodosvinda, filha de Sigeberto I, rei da Austrásia, e de Brunegilde.

O resto do reinado de Recaredo transcurreu numa paz relativa, interrompida por algumas escaramuças com os Bizantinos, no Sul, e com os Vascões. A sua obra legislativa caracterizou-se por favorecer a aristocracia e a Igreja, assim como pela promulgação das primeiras leis contra os judeus. Morreu em Toledo, em 21 de dezembro de 601.

Segundo Felgueiras Gayo: «RICAREDO, o católico, filho de Leovigildo, casou com Flávia Clodozuinda, filha de Segisberto, rei de Austrazia».[188]

Casou, cerca de 550, com

FLAVIA CLODOSVINDA. Filha de Segisberto I, rei da Austrásia [236.394.999.971.842], e de Brunegilde, (no ramo 697.1.1.1.17).

Tiveram:

2.      SUINTILA, que segue.

3.      GEILA “o Agilano”. General. Sem descendência.

Consta ainda que Recaredo tenha casado com Floresinda, sendo pais de:

4.    SIGEBUT. Nasceu cerca de 565 e morreu em 620. Teve:

4.1.       Teodora Balthes, que casou com Suintila Balthes, seu tio, que segue.

SUINTILA [54.954.106.552.320]. (Ou Swinthila, Svinthila). Filho de Recaredo I e irmão do general Geila. Nasceu cerca de 588. Foi rei dos Visigodos de Hispania, Septimania e Galiza desde 621 até 631, sucedendo a Recaredo II. Na época existia uma nova paz no reino visigodo, o que permitiu ao rei, em 624, retomar as terras que tinham estado debaixo do controle do Império Bizantino. Na área da linguística, foi no reinado de Suintila que a designação de Hispânia evoluiu para Spania, do qual surgiu a actual forma de España. Foi com o domínio visigodo da Hispânia que surgiu a ideia de uma unidade peninsular e foi pela primeira vez usada a expressão mater Spania (“mãe Espanha”).[189] Até então, a expressão Hispânia designava os vários territórios da península Ibérica. Na “História Gothorum”, de Isidoro de Sevilha, Suintila aparece como o primeiro rei de “totius Spaniae”. De acordo com o prólogo deaquela obra, De laude Spaniae (“Acerca do orgulho espanhol”), o país já teria deixado de ser uma nação gótica.

Suintila[190]

Segundo João Bautista de Castro:

«Flávio Suyntila, filho de Recaredo. Destruio os Imperiaes, e sujeitou ao domínio Gótico todo Portugal. Entregou-se aos vícios, e crueldades de forma, que o Concilio Toledano IV, em que se achou Santo Isidoro, o excommungou, e a sua mulher, e filhos. Os Vice-Godos o privaraõ do Reino. Governou dez annos.»[191]

Suintila nomeou por companheiro do reino, a seu filho Rechimiro. Foi destronado por Sisenando, em 631, excomungado e despojado de seus bens pelo IV concílio de Toledo, em 633. Morreu em Toledo, em 634.

Segundo Felgueiras Gayo: «SUINTILLA 1º fº de Ricaredo Sucedeo a seu Irmão casou com Flavia Theodora fª de Sezibuto Rey Godo».[192]

Casou, cerca de 590, com

FLÁVIA TEODÓRA. Filha do primeiro casamento do rei Sisebuto [118.197.499.985.922], cunhado de Suintila, (no ramo 697.1.1.1.33).

Tiveram:

1.    CHINTILA (Suintila II?). Nasceu cerca de 603. Foi rei de Hispânia desde 636. «Por votos uniformes da Nobreza foy eleito Rey, e querendo perpetuar no estado Régio sua descendência, convocou alguns Concílios para estabelecer o seu intento. Governou três annos.»[193] Morreu em 639. Teve:

1.1.       Tulga, que lhe sucedeu, (no ramo 697.1.1.1.129).

1.2.       Fafila, duque de Cantábia e pai de:

1.2.1.      Pelaio.

2.    RICIMER (ou RECHIMIRO). Nasceu em 610. Morreu poucos dias depois de seu pai, sendo ainda menino.[194]

3.    SISENANDO. Foi rei dos Visigodos, desde 631 até à sua morte, em Toledo, em 12 de março de 636.

4.    LIUVIGOTO. Nasceu cerca de 620. Casou com Erwig d’ Ardabast.

5.    CHINSDAVINTO.

6.    FROILA.

7.    AGILA, que segue.

AGILA [27.477.053.276.160]. Nobre visigodo, conde de Liébana. Era bisneto de Leovigildo e neto paterno de Recaredo.

Casou com

DIVIGRA. De ascendência hispanorromana, filha de Benedictus e de Ellesinda e irmã de Albarus, fundador de igrejas e primo de Bermundus e de Osicia, mulher de Savarico.

Tiveram:

1.      ODROCIA (Oodocia).

2.      FAVILA. Duque Favila. Teve: Dom Pelaio.

3.      MUNIO.

4.      SPINA (Espina).

5.      NEPOTIANUS (Nepesanus). Nome que se repete em Pepuciano de Astúrias.

6.      DIDACUS, que segue.

DIDACUS [13.738.526.638.080].

Casou com sua prima

GELVIRA (Guluira). Filha de Savarico e de Osicia. Irmã de Ferrisculus (Ferisculus), de Nonnitus (Nonitus), de Collucia, de Ausnara e de Aulne.

Tiveram:

1.      PEDRO DE CANTÁBRIA, que segue.

2.      FROILA.

3.      GOTINA.

PEDRO DE CATÁBRIA [6.869.263.319.040].[195] Foi duque de Cantábria. Morreu em 730.

O Ducado da Cantábria (en cántabro Ducau de Cantabria) foi criado durante o reinado do rei visigodo Ervígio (680-687 d.C.), na tentativa de conseguir alguma autonomia e paz no norte da Península Ibérica.

O registo documental do nome data de 883, na crónica Albeldense ao tratar Afonso I dizendo: «iste Petri Cantabriae ducis filius fuit», i.e., junto à figura cita-se o título de Duque da Cantábria, o que atesta a existência do ducado, embora não existam registos acerca da extensão do mesmo; porém, segundo o historiador Maza Solano era aproximadamente o mesmo que o da Cantábria romana.

A capital era Amaya, localizada no extremo sul do Ducado, na atual província de Burgos.

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Casou com sua prima Ermesinda Pelayez ou Gaudiosa. Tiveram:

1.    AFONSO I “o católico”. Foi rei das Astúrias, entre 739 e 757. Casou com Ermesenda, filha de Pelágio, primeiro rei das Astúrias e de sua mulher Gaudiosa. Tiveram:

1.1.       Fruela I, rei das Astúrias.

2.    FRUELA PEREZ, que segue.

FRUELA PEREZ [3.434.631.659.520]. Duque de Cantábria. A Cantábria continuou a ser governada pelos seus duques, já que os mouros não a ocuparam depois da conquista da península Ibérica, em 711, e foi incorporada na monarquia restaurada por Pelaio, no tempo do casamento de Afonso I com Ermesinda.

Casou com

TÉLLEZ (ou Maria Gondesendes). Filha do conde Gondesindo.

Tiveram:

1.    AURÉLIO, rei das Astúrias.

2.    BERMUDO I, rei das Astúrias, que segue.

3.    NUMABELLA FROILEZ DE CANTÁBRIA.

4.    RODRIGO FROILAZ. 1.º conde de Castela, em 762. Teve:

4.1.       Diego Rodrigues, conde de Castela em 800, casou com Paterna, e tiveram:

4.1.1.      Urraca Paterna, que casou com o rei Ramiro I.

BERMUDO I “o diácono”, rei de Astúrias [1.717.315.829.760]. Foi 8.º rei de Astúrias, entre 789 e 791. Era sobrinho de Afonso I “o católico”. No ano de 791, o califa de Córdoba, Hixam I (788-796) enviou dois exércitos para atacar os cristãos das Asturias. Um deles, às ordens de Abú Otman, entrou por Álava e La Bureba derrotando BERMUDO I, de tal maneira que cerca de 10.000 cristão foram mortos pela espada.

Casou com

OZENDA NUNILONA (Nunila).

Tiveram:

  1. RAMIRO I, que segue.
  2. GARCIA.
  3. CRISTINA.
  4. THISIENA. Casou com Masilio, duque da Suécia. Uma neta de Thisiena casou com o imperador da Alemanha, Carlos “o gordo” (882-888).

RAMIRO I, rei de Astúrias [858.657.914.880]. Nasceu cerca de 790. Governador da Galiza, entre 830 e 842, dependente de Afonso II “o casto”. Rei das Astúrias e de Leão, entre 842 e 850. Teve que lutar contra os normandos que invadiram a costa em 844 e assolaram o país. A tradição cristã do Voto de Santiago, refere que Ramiro I, no ano de 844, depois de vencer os exércitos muçulmanos, com a ajuda do apóstolo Santiago, nos campos de Albelda o Clavijo, se apoderou de Calahorra, ficando livre do ominioso "tributo das cen donzelas" que, em sinal de vassalagem, tinha que se pagar aos califas de Córdoba desde o reinado de Mauregato (783-789).

Casou antes de reinar, com

URRACA PATERNA. Filha de Diego Rodriguez e de Paterna.

Tiveram:

  1. ORDONHO I, que segue.

Ramiro I casou, sendo já rei, com Urraca, dama castelhana, de quem teve:

  1. GARCIA.
  2. RODRIGO. Conde de Castilla. Progenitor dos da casa de Guzmán.
  3. ALDONZA.

ORDONHO I (Ordoño I), rei de León [429.328.957.440]. Nasceu em 800 (ou 830?). Foi governador da Galiza entre 842 e 850. Rei das Astúrias entre 850 e 866. Reconstruiu cidades e repovoou de Leão (856), Astorga, Tuy (856) e Amaya (860), cidades amuralhadas, nas quais apoiou o sistema defensivo do reino asturiano. Em 859, derrotou Musa ibn Musa na batalha de Albelda. Em 860, vencou os mouros em La Rioja. Morreu em Oviedo, em 28 de Maio de 866.

Casou, cerca de 845, com

MUNADONA DE VIERZO (Munia o Nuña[196]). Nasceu cerca de 810.

Tiveram:

1.    AFONSO III, rei de Leão, nascido em 838, que segue.

2.    BERMUDO GATÓNEZ. Conde de Torres. Teve a:

2.1.       Elvira, que casou com seu primo Ordonho II, e faleceu em 922.[197] Bermudo morreu em 928.

3.    LUIDEGUNDA. Infanta de León. Nasceu cerca de 840. Casou com Garcia Iñiguez, rey de Pamplona. Sem sucessão.

4.    NUNO ORDOÑEZ. Infante da Galiza. Casou com ? de Castilla. Tiveram:

4.1.       Bermudo Nuñez, conde de Cea.

4.2.       Nuño Núñez, conde Amaya.

4.3.       Rodrigo Núñez, conde de Castilla.

4.4.       Muniadona Nuñez, a Cometissima.

4.5.       Oveco Núñez, bispo de León.

4.6.       Vela Núñez.

4.7.       Suero Núñez.

4.8.       Munio Núñez.

5.    ODOARIO ORDOÑEZ. Conde da Galiza e Orense, nomeado por seu irmão Afonso III.

6.    FROILA ORDOÑEZ. Pretendente.

AFONSO III “o grande” (Alfonso III “el magno”), rei de León [214.664.478.720]. Nasceu em 838. Foi rei das Astúrias e Leão), entre 848 e 910. Dominou uma revolta dos Bascos em 867 e, mais tarde, outra da Galiza. Consolidou o Reino da Galiza durante um período de fraqueza dos Omíadas de Córdova. Em 868 conquista o Porto e, em 878, a cidade de Coimbra. Ordena a redacção das suas crónicas, em que apresenta o Reino das Astúrias como herdeiro do Reino visigodo. Após a sua morte, a capital do Reino de Leão translada-se para Leão e o reino é dividido pelos seus três filhos: Leão para Garcia, Galiza para Ordonho e as Astúrias para Fruela. Afonso III morreu em 20 de dezembro de 910.

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Afonso III

Casou, em 860, com

JIMENA DE NAVARRA (Ximena Garcez de Pamplona). Filha de Garcia Iñiguez, rei de Pamplona, e de Urraca Sanchez de Gascoña.[198] Nasceu cerca de 840.

Tiveram:

1.    GARCIA I. Nasceu cerca de 860. À morte do seu pai foi rei de Leão, Castela e Alava, entre 910 e 914. Casou em 896, com Muniadona Nuñez, filha de Nuno Fernandez, conde de Castilla e governador de Amaya, sem sucessão. Morreu em 19 de janeiro de 914.

2.    ORDONHO II, rei de León, nascido cerca de 860, que segue.

3.    GONZALO. Arcediago de Oviedo.

4.    FRUELA II “o leproso”. Nasceu cerca de 860. Regente das Astúrias. Foi rei de Leão, entre 924 e 925, sucedendo a seu irmão Ordonho II. Casou cerca de 909, com Nunilo Jimena (Munia Ximenez de Pamplona), filha de Sancho Garcez I, rei de Navarra, e de sua mulher Toda Aznares, a qual Nunilo faleceu antes de 924.[199] Tiveram:

4.1.       Afonso.

Fruela II casou segunda vez, com Urraca,[200] filha de Abdallah ibn Muhammad, príncipe dos Banu Qasí, vali de Tudela. Tiveram:

4.2.       Ordonho.

4.3.       Ramiro.

5.    RAMIRO, de Leão. Nasceu cerca de 870. Casou com Urraca (antes N?.. ibn Abd' Allah).[201]

6.    BERMUNDO, de Astúrias.

7.    SANCHA, de León.

8.    e 9. (Outras 2 filhas).

ORDONHO II, Rei de Leão [107.332.239.360]. Nasceu em 860. O seu pai Afonso III, confiou a sua criação aos Beni Musa de Saragoça,[202] com quem viveu, ao que parece, até 886. Foi rei da Galiza, entre 910 e 924. Seu pai o rei Afonso III das Astúrias, à sua morte repartiu o reino pelos três filhos, tendo a Ordonho II cabido em testamento a Galiza. Pela morte sem herdeiros do seu irmão Garcia, que herdara a coroa leonesa, Ordonho II assumiu também este reino e foi rei de Leão entre 914 e 924. Morreu em León, em 924.

Ordoño II

Ordoño II

Casou por três vezes, a primeira em 892, com[203]

ELVIRA MENDES DE COIMBRA. Também referenciada como Elvira Mendes de Portugal (865 - 931), filha de Hermenegildo Guterres, conde de Coimbra e de Ermesinda Gatones de Vierzo.

Tiveram:

1.    AFONSO IV “o monge” (Alfonso IV “el monge”). Nasceu cerca de 900. Casou com Onega Sanchez de Pamplona.[204] Rei de León, entre 1925 e 1931. Abdicou em 11 de outubro de 930, no seu irmão Ramiro II, e retirou-se ao mosteiro de Sahagún.

2.    RAMIRO II, rei de León, nascido cerca de 900, que segue.

3.    SANCHO ORDONEZ. Rei de Astúrias. Casou com Goto Núñez. Depois de disputar o trono com o seu irmão Afonso IV, retirou-se para a Galiza, onde morreu em 929.

4.    GARCIA ORDONEZ.

5.    JIMENA ORDONEZ (Ximena Ordonez).

6.    AUREA.

Depois da morte de Elvira, em 922, Ordonho II casou segunda vez, com Aragonta Gonçalves ou Aragonta Guterres. Ordonho II repudiou Aragonta, pelo que esta se encerrou no convento de Salceda, perto de Tuy. Sem descendência.[205]

Ordonho II casou terceira vez, com Sancha Sanchez de Pamplona, filha de Sancho I Garcez, rei de Pamplona, e de Toda Aznares de Aragão, nascida cerca de 910.[206] Sem descendência, pelo que o trono foi assumido pelo seu terceiro irmão, Froila II das Astúrias e Leão (ao invés dos filhos do seu primeiro casamento).

Ordonho II teve ainda, com Onega:

7.    RAMIRO. Casou com Ortiga.

RAMIRO II, rei de Leão [53.666.119.680]. Nasceu cerca de 900. Foi rei de Leão de 931 a 951, devido à abidicação do seu irmão Afonso IV “o monge”. Foi o responsável pela coligação das forças de Navarra, Leão e Aragão contra os muçulmanos, tendo-os derrotado na batalha de Simancas (939). Esta vitória permitiu aos leoneses pela primeira vez consolidar a fronteira a sul da linha do vale do Douro. Nos últimos anos do seu reinado não conseguiu impedir que a marca mais oriental do seu reino (Castela) se erigisse em condado independente, sob a direcção do conde Fernão Gonzalez, neto do rei Garcia I de Leão por via feminina.

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Ramiro II de León [207]

Em 950 lançou nova expedição militar contra os mouros, tendo-os derrotado junto a Talavera de la Reina. Ramiro II reveste-se ainda de particular importância para a história portuguesa - trata-se do primeiro rei a intitular-se (ainda que por breve período de tempo - entre 925, ainda em disputas com o primo Afonso IV, e 931, um ano após a subida ao trono) de rei da terra portucalense - reconhecimento pleno da existência de uma terra portucalense, que já se vinha firmando desde 868, com a conquista de Vímara Peres e a formação da sua casa condal à frente dos destinos da mesma. Morreu em 965.[208]

Casou cerca de 925, com sua prima Ausenda Guterres, filha de Guterre Osores, de Coimbra, e de Aldonça Mendes (filha do conde Hemenegildo, ou Mendo Guterres). Ramiro repudiou esta esposa em 930. Tiveram:

1.    BERMUDO. Morreu adolescente.

2.    ORDONHO III (Ordoño III), rei de León. Nasceu cerca de 925. Casou, ainda infante, com Urraca Fernandez, filha de Fernão Gonzalez, conde de Castilla, e de sua segunda esposa Sancha Ramirez. Ordonho repudiou a Urraca, sem ter tido filhos. Casou segunda vez com Munia Sanchez de Pamplona. Ambos os casamentos sem sucessão. Teve, de Elvira Pais Daza, das Astúrias:

2.1.       Bermudo II, rei de León, entre 982 e 999, casou a primeira vez com Velasquita, filha de Ordonho IV e de Urraca, e casou segunda vez com Elvira, filha de Garcia Fernandez, conde de Castilla, e da condessa Aba (Ava) de Ribargorza.

2.2.       Gonzalo.

3.    TERESA RAMÍREZ, infanta de León. Nasceu cerca de 930. Casou com Garcia III (I) Sanchez, rey de Pamplona. Tiveram:

3.1.       Ramiro Garcez, rei de Viguera.

3.2.       Urraca Garcez, de Pamplona.

3.3.       Ximeno Sanchez, conde.

Ramiro II repudiou Ausenda e casou segunda vez, cerca de 930, com Urraca Teresa (Urraca Sanchez), filha de Sancho Garcez I, rei de Pamplona (rei de Navarra), e de Toda Aznares de Aragão, nascida cerca de 915, com quem teve:

4.    SANCHO I “el Gordo”, rei de Leão. Nascido cerca de 930, que segue.

5.    ELVIRA de Leão. Monja de San Salvador de Leon, mosteiro que o seu pai construiu para ela. Regente do reino de Leão, em 966.

Ramiro II casou terceira vez, com

ONEGA.

Tiveram:

1.    LOVESENDO[209] RAMIRES,[210] nascido cerca de 940, (no ramo 697.1.129.257).

SANCHO I “el gordo” [26.833.059.840]. Nasceu cerca de 930. Foi rei de Leão.

Casou com

TERESA ANSORES.

Tiveram:

RAMIRO III [13.416.529.920]. Rei de Leão.

Casou, antes de 981, com

SANCHA GOMES. Filha de Gomez Diaz de Saldanha, membro da linhagem dos Banu Gomez, e Muniadona Fernandez, filha de Fernão Gonzalez.

Tiveram:

ORDONHO RAMIREZ “o Cego” [6.708.264.960]. Foi um infante do Reino de Leão. Aparece na documentação do reino entre os anos de 1014 e 1017 em dois documentos como confirmante da documentação emitida por Afonso V de Leão. Toda a sua vida é passada praticamente nas Astúrias e, de acordo com a medievalista Margarita Cecilia Torres Sevilla-Quiñones de León, os confrontos entre o rei Bermudo II de Leão e os Banu Gómez podem dever-se á defesa dos direitos ao trono do ainda infante Ordonho, sobrinho do novo chefe desta poderosa linhagem, Garcia Gomez, que sucedeu seu pai Gomez Diaz de Saldanha, como conde de Saldanha. Ordonho Ramirez morreu entre 1017 e 1024, já que a esposa se afirma como viúva em 31 de março de 1024, data em que faz uma doação para fundação do Mosteiro de São Salvador.

Casou entre 1010 e 1016, com

CRISTINA BERMUDES. Filha de Bermudo II de Leão e de sua primeira esposa a rainha Velasquita Ramires. Este casamento, patrocinado pela rainha Velasquita e pela rainha viúva Teresa Ansures, ambas já reclusas no Mosteiro de San Pelayo de Oviedo, descende os Ordonhos (Ordóñez) uma das mais importantes linhagens das Astúrias do século XI.

Tiveram:

1.    AFONSO ORDONHES. Casou com com Fronilde de cujo matrimónio nasceram Cristina e Enderquina Afonso. Morreu em setembro de 1057 na batalha de Lamego.

2.    ALDONÇA ORDONHES. Casou com o conde Pelayo Froilaz, apodado el Diácono, filho do conde Fruela Jiménez e sobrino de Piniolo Jiménez, fundador do Mosteiro de Corias. Foram os pais de pelo menos sete filhos:

2.1.       Munio.

2.2.       Pedro.

2.3.       Ordonho.

2.4.       Maria.

2.5.       Teresa.

2.6.       Elvira.

É possível serem também os pais da condessa:

2.7.       Jimena Peláez, que casou com o conde Vermudo Ovéquiz, os pais do poderoso conde Suero Vermudes.

3.    ORDONHO ORDONHES, que segue.

4.    PELAYA ORDONHES. Chamada Dona Palla na documentação. Casou com o magnata Vermudo Armentáriz, ambos fundadores da Igreja de Santa María de Otur. Tiveram a:

4.1.       Martim Vermudes.

ORDONHO ORDONHEZ [3.354.132.480]. Importante personagem, recebeu o ofício de alferes real cerca de 1042. Fernando I de Leão encarregou-o do governo de Palenzuela onde se estabeleceu e tornou-se vinculados os filhos que ele tinha em Enderquina, especialmente o Conde Garcia Ordonhez. A última menção de Ordonho nos documentos medievais foi em 3 de dezembro de 1072 juntamente com seu filho Garcia. Morreu depois de 1073.

Casou com

ENDERQUINA.

Tiveram:

  1. GARCIA ORNONHEZ, que segue.
  2. MARIA. Casou com Alvar Diaz de Oca, cujos descendentes foram, entre outros, os condes de Noronha e Gontrode Peres, amante do rei Afonso VII de Leão e mãe da rainha Urraca Afonso, a Asturiana.

GARCIA ORDONHEZ [1.677.066.240]. Também chamado "Garcia de Granhon" (de Grañon) e apelidado "Crespo" e "Boquituerto”, foi um nobre castelhano, conde de Nájera, filho do conde Ordonho Ordonhes e de Enderquina. Garcia era primo em segundo grau do rei Afonso VI de Leão. Morreu na batalha de Uclés, em 29 de maio de 1108. Aparece pela primeira vez na documentação, junto com o seu pai, roborando um cartulário do Mosteiro de São Pedro de Arlanza datado de 10 de maio de 1062.[3] Mais tarde confirma um documento em 1068 no Mosteiro de San Millán de Suso como Sennor Garsea Ordoniz, e continuará depois a figurar, nos diplomas, como um membro proeminente da cúria régia do rei Sancho II de Castela.[3] Foi um dos principais magnatas na corte real do rei Afonso VI de Leão, confirmando em 3 de dezembro de 1072 o primeiro diploma do monarca, que o nomearia tutor do seu único filho, Sancho Alfónsez, quando este nasceu, entre 1092 e 1095. Em 1074 era armígero real (armiger regis) de Afonso VI. Seria já conde em 1077 – neste ano é mencionado um Garsias comes de Nazara na documentação do Mosteiro de San Juan de Burgos – e foi-o de certeza absoluta de 1081 até à sua morte. Neste período, apenas dois magnatas de Castela eram condes. Governou a tenência de Pancorbo em 1070, a de Calahorra em 1085, a de Grañón em 1089, e a de Madriz (Berceo, La Rioja) em 1092. Em 1079, Afonso VI enviou-o a recolher as parias do rei zirida da Taifa de Granada, Abdallah ben Bologhin e Garcia ajudou este na luta contra al-Mu'tamid, da Sevilha, o qual contava por sua vez com o apoio de Cid Rodrigo Diaz, que também fora então enviado pelo rei Afonso VI a fim de recolher as parias deste rei. Nesta luta, em que os exércitos cristãos lutaram entre si, ganhou o Cid, o que pode ter dado origem à animosidade que se seguiu entre os dois nobres. De qualquer modo, em 1092, o Cid saqueará as terras riojanas do conde Garcia Ordonhes. No que concerne à sua acção política no território sob o seu governo, transferiu o peso político e militar de Nájera para Logroño, desenvolvendo esta antiga localidade situada junto à ponte sobre o rio Ebro (à entrada do Caminho de Santiago nas terras de La Rioja). Após a devastação causada pelas invasões e saques do Cid, o conde Garcia e a sua esposa repovoaram a cidade de Logroño. O rei Afonso concedeu o foral de vila, ou Carta, a Logroño em 1095. O Conde Garcia participou em várias campanhas contra os Almorávidas em 1104 e 1105 e participou na batalha de Uclés, desastrosa para as tropas leonesas e castelhanas, na qual morreram outros seis condes e muitos cavalheiros, incluindo o próprio conde Garcia ao tentar salvar a vida do infante Sancho Afónsez, o filho do rei Afonso VI. Num dado momento do combate mataram o cavalo do infante e, tal como se narra o feito nas crónicas da época: «… ao arrastar (o cavalo) consigo o filho do rei, apeou-se o conde e resguardou como pôde o jovem entre si e o seu escudo (...) valente como era, não só protegeu o jovem com o escudo como ainda repeliu os ataques que choviam de todos os lados, mas, ao ser-lhe cerceado um pé de um golpe, não pôde aguentar-se mais e caiu sobre o jovem, para morrer antes dele.» De acordo com crónicas muçulmanas e cristãs, isto aconteceu enquanto outros nobres e cavaleiros fugiam, sendo este um quadro muito diferente do que é dado pelas fontes literárias — a biografia latina Historia Roderici (1188-1190) e o hino panegírico do Campeador, Carmen Campidoctoris (ca. 1190) dão uma imagem de Garcia Ordonhes caracterizada pela sua inimizade com o Cid, pela sua cobardia em enfrentar o Campeador e pelo seu orgulho. O que não pode ser posto em dúvida é que Garcia Ordonhes foi um vassalo diligente de Afonso VI, que conseguiu repovoar as referidas terras de La Rioja, as quais foram incorporadas em Castela e que morreu com dignidade a proteger até ao seu último instante o herdeiro da coroa de Leão e Castela.

O seu primeiro casamento foi com

URRACA GARCÊS. Filha legítima do rei Garcia Sanches III de Pamplona e de Estefânia de Foix. Este casamento é registado na documentação já em 1081, quando aparecem juntos: Comite Garsia Ordoniz cf. Uxor eius comitissa domna Urraka.

Deste primeiro casamento nasceram:

1.    MAIOR GARCIA, que se casou com o conde Gomes Pais (Gómez Peláez).

2.    ELVIRA GARCIA. Casou com Sancho Sanchez, conde de Erro e Tafalla. Tiveram:

2.1.       Maria Sanchez, esposa do conde Diego Lopes I de Haro, senhor de Biscaia.

3.    FERNANDO GARCIA DE HITA, que segue.

Se a hipótese de Jaime Salazar Acha sobre a filiação de Fernando Garcia de Hita está correta, o conde Garcia teve um filho ilegítimo também chamado:

4.    FERNANDO GARCIA, "o menor", que surge na documentação com o cognome de "pellica", o qual parece significar "bastardo", de "pellicatus", ou seja, do adultério.

Garcia contraiu um segundo casamento cerca de 1105 com a condessa Ava ou Eva, a qual autores antigos consideraram filha de Pedro Froilaz de Trava. No entanto, Ava não aparece na documentação medieval como filha do conde Pedro e atualmente considera-se que provavelmente foi filha de Aimerico, visconde de Rochechouart, cuja mãe era chamada Ava, ou quiçá de Hugo II de Ampurias e de Sancha de Urgell. Depois de enviuvar, Ava casou-se com o conde Pedro Gonçalves de Lara. O conde Garcia e Ava foram pais de:

5.    GARCIA GARCÊS DE AZA [13.461.622.784], que continua no ramo 581.769. 513.

FERNANDO GARCIA DE HITA [838.533.120].

Casou com

TRIGIDA FERNANDEZ. Filha do conde Fernando Gonçalves e de Trigida Guterres, esta filha de Guterre Afonso, conde em Granjal de Campos. Trigida Fernandes faleceu depois de 1096, data em que, com seu marido, fizeram uma doação ao Mosteiro de Sahagún.

Tiveram:

1.      GUTERRE FERNANDES DE CASTRO. Casou com Toda Dias, filha de Diego Sanches e Enderquina Álvarez. Não teve filhos de seu casamento e seus sobrinhos, filhos de seu irmão Rodrigo, herdaram as suas propriedades.

2.      RODRIGO FERNANDES DE CASTRO, que segue.

Fernando casou segunda vez, cerca de 1110, com Estefânia Ermengol, também chamada Estefânia de Urgell, filha do conde Ermengol V de Urgel e da condessa Maria Pires, esta filha de Pedro Ansures. Tiveram:

3.      URRACA FERNANDES DE CASTRO. Casou com o conde Rodrigo Martínez, sem descendência. Urraca morreu depois de 1143. Foi amante do rei Afonso VII com quem teve: Estefânia Afonso, casou com Fernando Rodrigues de Castro "o Castelhano".

4.      MARTIM FERNANDES DE HITA. Também foi alcaide de Hita e participou na conquista de Almeria. Morreu depois de 1143. Casou com Elvira, con sucessão.

5.      PEDRO FERNANDES DE CASTRO "Potestad. Foi o primeiro mestre da Ordem de Santiago. Casou com Maria Peres de Lara, filha do conde Pedro Gonçalves de Lara e da condessa Ava (viúva do conde Garcia Ordonhez). Pedro morreu a 10 de julho de 1184.

6.      SANCHA FERNANDES.

7.      GARCIA FERNANDES DE CASTRO.

A medievalista Margarita Torres sugere que Fernando também poderia ser o pai de um Fernão Fernandes que foi alcaide de Hita.

RODRIGO FERNANDES DE CASTRO “o Calvo” [419.266.560]. Nasceu cerca de 1100. Foi um rico-homem do reino de Castela. Em 1130 era alferes do rei Afonso VII de Leão; em 1139 detentor do Alcácer de Toledo onde teve o governo dos mil castelhanos que existiam na referida guarnição; e em 1142 governou a tenência de Ávila e outras vilas nos reinos de Castela e de Leão.

ELO ÁLVAREZ. Filha de Alvar Avilez Minaya e de Mayor Perez, esta filha do conde Pedro Ansúrez (no ramo 576.385.5).

Tiveram:

1.      FERNANDO RODRIGUES DE CASTRO “o castelhano”, que segue.

2.      PEDRO RODRIGUES DE CASTRO. Senhor de Villafila. Foi tenente de Grado, Tineo, Pravoa e Limia. Casou com Urraca Rodrigues de Gusmão.

3.      ÁLVARO RUIZ DE CASTRO. Casou com Maria de Vela? Casou, antes de 1163, com Urraca Afonso “a asturiana”, viúva do rei Garcia Ramires de Pamplona. Tiveram: Sancho Álvares, que em 23 de julho de 1196 confirma cono «dominante Asturias Sancius Alvari filius regine Urrace»

4.      GUTERRE RODRIGUES DE CASTRO “o Escalavrado”. Casou com Elvira Osorio, senhora de Lemos e Sarria.

5.      ALDONÇA RODRIGUESZ DE CASTRO. Casou com Lope Diaz de Haro, 9.º senhor de Vizcaya.

6.      URRACA RODRIGUES DE CASTRO. Casou com Rodrigo Fróias de Trastamara. Casou segunda vez com Álvaro Ruiz de Guzman.

7.      ILDUARA RODRIGUES DE CASTRO. Casou com Rui Garcia Camanho.

8.      SANCHA RODRIGUES DE CASTRO. Casou com Álvaro Rodrigues de Gusmão.

Depois de viúva, Elo casou segunda vêz e foi a terceira esposa do conde Ramiro Froilaz.

FERNANDO RODRIGUES DE CASTRO “o castelhano” [209.633.280]. Nasceu cerca de 1140. Foi rico-homem do reino de Castela, foi um dos mais influentes magnatas do século XII em Castela e Leão. Conde, militar e político e chefe da poderosa Casa de Castro, participou nos acontecimentos mais importantes de sua época. Herdou a liderança da Casa de Castro de seu tio Guterre Fernandes de Castro que não teve descendência. Depois da morte do rei Sancho III de Castela em agosto de 1158, os Castros e os membros da Casa de Lara lutaram pela custódia e guarda de Afonso VIII, o único filho legítimo do rei que subiu ao trono com apenas três anos de idade. Fernando abandonou Castela em 1160 e foi para Leão onde se tornou vassalo do rei Fernando II, tio de Afonso VIII, que reclamava igualmente a regência do reino. O primeiro matrimónio cerca de 1150 foi com Constança Osório, filha do conde Osório Martins, a quem repudiou depois de matar ao conde Osório na batalha de Llobregal em março de 1160. Constança casou novamente antes de fevereiro de 1165 com Pedro Arias de quem teve descendência. Em 1160 participou na batalha de Lobregal em Tierra de Campos onde matou a seu sogro, o conde Ossorio Martines, pai de sua primeira esposa Constança, e tomóu prisioneiro a Nuno Peres de Lara. Quatro anos mais tarde, derrotou e matou em Huete ao irmão de Nuno, Manrique Perez de Lara. Também participou em 1169 na tomada de Badajoz lutando contra o rei Afonso I e Geraldo sem Pavor, obtendo muitos senhorios do rei de Leão depois da derrota das forças portuguesas, incluindo Trujillo, Montánchez, Santa Cruz de la Sierra e Monfragüe. Em 1160, o rei Fernando II deu-lhe em casamento a sua meia-irmã Estefânia a quem Fernando matou em 1180 suspeitando que ela tinha sido infiel. Tambem foi o mordomo-mor do rei Fernando entre 1162 e 1165 e governou várias tenencias, incluindo Leão e as torres da cidade, Benavente, Salamanca, Zamora, Mayorga, Castroverde, Villalpando, Bolaños e em 1184 aparece como o tenente das Astúrias. Antes, em 1167, esteve em Marrocos, segundo registra-se nas crónicas árabes, na corte do emir Al-Mu'nimim onde permaneceu cinco meses.

Do segundo casamento, com

ESTEFÂNIA AFONSO DE CASTELA. Filha ilegítima do rei Afonso VII de Leão e Castela e de Urraca Fernandez de Castro, (no ramo 576.385.9).

Tiveram:

  1. PEDRO FERNANDEZ DE CASTRO, que segue.
  2. TERESA FERNANDEZ DE CASTRO. Casou com Ossorio Martinez, senhor de Villalobos.
  3. SANCHA FERNANDES DE CASTRO.

Fernando teve, fora o casamento, com Maria Íñiguez:

  1. MARTIM FERNANDES DE CASTRO, que em 1216 confirmou uma doação de seu irmão Pedro.

PEDRO FERNANDEZ DE CASTRO “o castelhano” [104.816.640]. Nasceu cerca de 1170. Foi rico-homem castelhano e um dos nobres mais poderosos de seu tempo. Cabeça da poderosa Casa de Castro como o único filho legítimo de Fernando Rodrigues de Castro, Pedro foi tenente das Torres de Leão, de extensos territorios em Galiza, incluindo Lemos e Limia, assim como Zamora, Asturias, e a capital do reino de Leão. Também foi maiordomo maior do Rei Afonso IX. Apesar de sua lealdade aos reis cristãos, Pedro lutou na batalha de Alarcos em 1195 ao lado do Califado Almóada contra o rei Afonso VIII de Castela. Morreu em Marrocos, aos 18 de agosto de 1214 e o seu corpo foi levado e enterrado no Mosteiro de Valbuena, fundado por sua bisavó Estefânia Ermengol, em Valbuena de Duero, Valladolid. Casou antes de 1198, com Jimena Gomes de Manzanedo, filha do conde Gomes Gonçalves de Manzanedo e Milia Peres de Lara, com quem teve:

  1. ÁLVARO PERES DE CASTRO casado duas vezes: a primeira com Aurembiaix, condessa de Urgel filha de Armengol VIII de Urgel e de Elvira Nunes de Lara; e a segunda com Mécia Lopes de Haro, depois rainha de Portugal.
  2. EYLO PERES DE CASTRO (morta depois de 1243), casada com Martim Sanches de Portugal, conde de Trastamara, filho ilegítimo do rei Sancho I de Portugal e Maria Aires de Fornelos. Eylo divorcio-se de Martim e em 1205 casou como Guerau IV de Cabrera, visconde de Cabrera, com descencência.
  3. ESTEFÂNIA PERES.

Pedro teve, de uma senhora cujo nome a história não regista:

  1. FERNANDO PÉREZ DE CASTRO, que segue.

FERNANDO PIRES DE CASTRO [52.408.320]. Nasceu cerca de 2010. Foi nobre espanhol, senhor do castelo de Fornelos, localizado na paróquia de São Pedro, no concelho pontevedrino de Crescente, no cume de uma colina à beira do rio Ribadil, próximo à fronteira com Portugal e frente à praça-forte de Melgaço e também bastante próximo da barragem de Frieira, na Comunidade Autónoma da Galiza (Espanha). O Castelo de Fornelos foi doado pelo rei Sancho I de Portugal a Fernando Pérez de Castro e a sua esposa Aldonça Vázquez de Fornelos de forma a que estes contribuíssem para o seu povoamento. Este acontecimento esteve na origem da fundação da Casa de Fornelos de que Fernando e Aldonça foram os fundadores.

Casou com

ALDONÇA VÁZQUEZ DE FORNELOS.

Tiveram:

  1. JOÃO FERNANDES DE CASTRO, que segue.
  2. GUIOMAR FERNANDES DE CASTRO. Casou com Sancho de Velasco, 1º senhor de Medina de Pomar, filho de Diego Sanchez de Velasco.

JOÃO FERNANDES DE CASTRO [26.204.160]. Nasceu cerca de 1230. Foi nobre galego e senhor do Castelo de Fornelos.

Casou com

MARIA DADE.

Tiveram:

FERNANDO ANES DE CASTRO [13.102.080]. Nasceu cerca de 1250. Foi nobre e cavaleiro medieval do reino de Portugal, onde foi senhor do castelo de Fornelos.

Casou com

ELVIRA RODRIGUES DE VALADARES. Filha de Rui Pais de Valadares e de Maria Pires de Azevedo, (no ramo 576.385.129).

Tiveram:

  1. JOÃO FERNANDES DE CASTRO. Casou com Rica Fernandes Torrichão, filha de Fernão Gonçalves Torrichão e de Sancha Rodrigues.
  2. PEDRO FERNANDES DE CASTRO, que segue.
  3. MARIA DE CASTRO.

PEDRO FERNANDES DE CASTRO [6.551.040]. Foi um nobre e cavaleiro medieval da Galiza, onde deteve título de senhor de Fornelos, que passou ao reino de Portugal no tempo de rei D. Afonso III. Em 1305 comprou ao Mosteiro de Lorvão a parte que sua tia Luca Rodrigues de Valadares, abadessa no mosteiro, deixou em Vilar de Porcos na freguesia de Vilar do Pinheiro e outros herdamentos em Panóias. Também comprou aos seus tios maternos a parte da quintã de Valadares que eles tinham herdado de sua avó materna, Maria Gomes de Azevedo.

Casou com

MARIA MARTINS DADE. Filha de Martim Anes Dade, alcaide-mór de Santarém, e de Sancha de Santarém, (no ramo 576.385.257). Casou segunda vez com João Pires Brochado.

Tiveram:

  1. AFONSO PIRES DE CASTRO, que segue.
  2. ALDONÇA PIRES DE CASTRO. Casou com Rui Vaz de Melo.
  3. JOANA PIRES DE CASTRO.
  4. DIOGO PIRES DE CASTRO. Senhor da Honra de Averins. Casou com Maria Dias Cabral.

Pedro casou segunda vez, com Berengária Sarraza, de quem teve:

  1. FERNÃO PIRES DE CASTRO. Casou com Inês Osório.

AFONSO PIRES DE CASTRO[211] [3.275.520]. «AFONSO PIRES DA CHARNECA, era de nação espanhola e passou a Portugal para fugir às vexações do rei de Castela, D. Pedro Cruel, como se diz na sua vida, 2.ª parte, capítulo 53; e foi um dos principais cavalheiros e cidadãos de Lisboa, que ajudou muito a el-rei D. João 1.º, por mercê do qual foi mestre da Ordem de S. Bento de Avis, de quem faz menção a crónica do mesmo rei».[212] Nasceu cerca de 1340. Foi um fidalgo do reino de Castela, que, durante o reinado de D. Fernando I de Portugal, passou a Portugal e terá fixado a sua moradia na Charneca e ali edificado o seu solar. Terá sido também senhor de Parada e de Sanguinhedo. Fernão Lopes designa-o "Afonso Perez da Charneca" e, no capítulo CLIX da 1.ª parte da Crónica de D. João I, diz que foi uma das "algumas pessoas que ajudaram o Mestre a defender o reino". Diz-se que recebeu a mercê das Alcáçovas e várias outras terras "por serviços que este lhe fez", entre elas os Lagares d' El-Rei, por ordem do referido Mestre de Avis, o rei D. João I de Portugal, mas, no entanto, tudo parece indicar que se esteja a confundir com o seu filho mais velho e seu «aportuguesado» homónimo. Assim como quais deles seria um dos escolhidos pela corte para acompanhar o condestável D. Nuno Álvares Pereira quando este exerceu o cargo de Fronteiro-mor do Além-Tejo.[213]

Casou com

CONSTANÇA ESTEVES. Nasceu em Lisboa, cerca de 1340. Documenta-se como Constança Esteves, mãe de D. Martinho, Bispo de Coimbra e do Conselho, quando a ambos D. João I, a 11 de dezembro de 1392 confirmou a doação que fizera a Afonso Pires da Charneca, filho da dita Constança Esteves e irmão do dito Bispo, do lugar de Alcáçovas, dumas vinhas e lagares «aallem d aRoyos e partem com o caminho da charneca», e de umas casas em Sintra. Faleceu aos 11 de dezembro de 1392.

Tiveram:

  1. MARTIM AFONSO DA CHARNECA (ou de Miranda), que segue.[214]
  2. AFONSO PIRES DA CHARNECA, sem geração.
  3. MARGARIDA AFONSO DE MIRANDA (da Charneca). Casou com Diogo Aires, contador, s.g. Casou segunda vez, com Rui de Brito, escudeiro e juiz do cível de Lisboa (1410-11), com geração.
  4. CONSTANÇA AFONSO DA CHARNECA.
  5. FERNANDO DE CASTRO. Viveu na Galiza.
  6. DIOGO GONÇALVES DE CASTRO. Casou com Aldonça Coelho.

MARTIM AFONSO CHARNECA ou MARTINHO DE MIRANDA [1.637.760]. Doutor em Leis pela Universidade de Bolonha em 1382, foi um dos principais conselheiros de D. João I de Portugal, acompanhando tão de perto que lhe chegaram a chamar "sombra del rei" e esteve ao seu lado na batalha de Aljubarrota. Igualmente terá sido seu embaixador em França. «MARTIM PIRES DA CHARNECA, foi embaixador a França e, voltando ao reino, foi depois bispo de Coimbra e arcebispos de Braga».[215]

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«Teve dúvidas com seus irmãos sobre a sucessão da Casa, porém el-rei decidiu a favor dele; foi pessoa de grande autoridade e foi bispo do Porto e depois de Braga, em 1398; teve de uma senhora francesa, que trouxe consigo de França, outros dizem ser uma senhora castelhana, chamada D. Maria Gonçalves de Miranda». Instituiu o morgado da Patameira.[216]

A 8 de novembro de 1384 é uma das individualidades que está presente em Évora para homenagear o Mestre de Avis. Igualmente esteve nas cortes de Coimbra de 1385 na representação do braço do Povo. Igualmente terá sido aio ou mordomo-mor de D. Duarte I de Portugal. Deste D. Martinho existem vários selos heráldicos com as suas armas, um escudo com uma aspa acantonada de quatro flores de lis, depois ditas dos Miranda. Apesar de eclesiástico, dom Martinho deixou descendência, segundo alguns investigadores antes de o ser, deu origem nomeadamente aos Miranda e, consequentemente, aos Miranda Henriques por ter uma quinta em Miranda do Corvo onde terá criado seus filhos. O nome Miranda, que seguiram seus filhos, tidos de diferentes mulheres, é na origem um locativo relacionado com a quinta que tinha em Miranda a par de Coimbra, onde esses filhos foram criados. O rei D. João I fez-lhe doação de vários bens que tinham sido de seu irmão D. Afonso Pires, que pode ter vindo anteriormente de seu pai, entre eles precisamente a Charneca de Lisboa, do qual tomou o nome e que fazia parte o senhorio dos Lagares d´El-Rei. Foi senhor de Lagares d' El-Rei. D. Martinho instituiu o Morgado da Patameira e é certamente este o morgado a que se refere D. João I quando, a 7 de dezembro de 1395, lhe doa, a seu pedido, o padroado da Igreja de São Cristóvão, na freguesia de São Cristóvão, em Lisboa, referindo que «dom martinho bispo de coj.m do nosso cselho nos dise que elle fazia queria fazer hua capeella na igreia de sam chr.ouam que he na nossa muy nobre leal cidade de lixboa E esso mesmo queria hordenar huu moorgado de seus bees. E que nos pedia por mercee que pea a dcta capella mooorgado seer mjlhor mais nobr lhe desemos pa sempre o nosso padroado da igeia de sam chr.ouam que o ouuese elle todos aqles que elle hordenar que depos elle socedam aiam o dcto moorgado», onde fundou uma capela que depois foi conhecida por "sacristia velha", destinando-a para seu jazigo e de seus descendentes, agregando-a como vínculo ao Morgado da Patameira, na freguesia de Dois Portos, em Torres Vedras, que também instituiu.[217] Morreu em Lisboa, aos 28 de março de 1416.

Teve com

MARIA GONÇALVES DE MIRANDA.[218]

1.      AFONSO PIRES.

2.      MARTIM AFONSO DE MIRANDA, que segue.[219]

3.      FERNANDO GONÇALVES DE MIRANDA. Casou com Branca de Sousa.

4.      MARIA DE MIRANDA. Casou com Gonçalo Pereira, de Riba de Vizela e Cabeceiras de Basto.

5.      MARGARIDA DE MIRANDA. Casou com Afonso de Meneses, 1.º conde de Viana.

6.      LEONOR DE MIRANDA. Casou com Aires Gomes da Silva, 1.º regedor.

Martim Afonso teve ainda, de uma senhora francesa, mulher de Diogo Jácome:

7.      GUIOMAR DIAS.

MARTIM AFONSO DE MIRANDA “o Cavalo” [818.880]. Nasceu cerca de 1395. Foi, por sua mãe, senhor dos morgados da Patameira e Mirandas. Foi rico-homem do conselho do rei.

Casou com

GENEBRA PEREIRA DE FIGUEIREDO. Filha de Aires Gonçalves de Figueiredo, senhor da Macieira e de Leonor Pereira, (no ramo 576.387).

Tiveram:

1.    AFONSO DE MIRANDA. Filho primogénito. Cavaleiro da casa do rei e porteiro-mor de el-rei D. Afonso V, do seu Conselho, alcaide mor de Torres Vedras e senhor dos morgados da Patameira e Mirandas. Supõe-se que participou no conflito de Alfarrobeira, integrado nas hostes reais.[220] Casou com Violante de Sousa, filha de Diogo Gomes da Silva, alcaide-mor de Montemor o Velho e de Isabel Vasques de Sousa. Tiveram, entre outros:

1.1.       Isabel de Miranda. Casou com Gonçalo Borges, porteiro mor do rei D. Afonso 5.º e senhor de Carvalhais e Verdemilho. Tiveram, entre outros:

1.1.1.      António Borges de Miranda. Senhor da casa de seus pais, de Carvalhais e de Verdemilho. Casou a segunda vez, com a sua prima Antónia Pereira de Berredo.

2.    GOMES DE MIRANDA.

3.    AIRES DE MIRANDA, que segue.

4.    VASCO DE MIRANDA. Clérigo.

5.    ISABEL DE MIRANDA. Casou com Vasco Pereira, senhor de Fermedo. Casou segunda vez com Rui Afonso de Brito.

6.    LEONOR DE BERREDO. Casou com Vasco Pereira, senhor de Fermedo, no concelho do Porto.

7.    BRITES GONÇALVES DE MIRANDA.

8.    MARIA DE MIRANDA. Casou com Diogo de Azevedo.

9.    AFONSO VIDAL DE MIRANDA.

AIRES DE MIRANDA [409.440]. Nasceu cerca de 1430. Foi alcaide-mor de Vila Viçosa.

Casou com

BRIOLANJA HENRIQUES. Filha de Fernando Henriques, 2.º senhor das Alcáçovas e de Branca de Melo, senhora de Barbacena, (no ramo 576.389).[221] «Esta Briolanja Henriques saiu a bailar, com um pandeiro na mão, no casamento do príncipe D. Afonso e el-rei D. João II a tomou nas ancas do cavalo e a levou, com muita honra, onde a rainha estava; era bom tempo».[222]

Tiveram:[223]

1.    FERNANDO DE MIRANDA HENRIQUES.

2.    FRANCISCO DE MIRANDA HENRIQUES. Casou com Cecília de Azambuja.

3.    SIMÃO DE MIRANDA HENRIQUES. 3.º filho de seus pais, camareiro-mor e guarda-mor da pessoa do infante cardeal D. Henrique. Alcaide-mor do castelo novo de Évora, comendador de Santa Maria de Povos, na ordem de Cristo. Casou com Maria Queimado. Tiveram:

3.1.       Fernão de Miranda Henriques, casou com Isabel Henriques (Felgueiras Gayo dis de Mascarenhas). Tiveram:

3.1.1.      Simão de Miranda, camareiro-menor do cardeal D. Henrique. Casou com Sebastiana Rebelo. Tiveram: Fernão de Miranda Henriques. Simáo de Miranda casou a segunda vez, com Maria Henriques.

3.2.       Filipa Henriques, casou com Pedro de Mascarenhas, s.g.

Simão de Miranda Henriques casou a segunda vez, com Isabel de Castro, c.g. de que provêm, entre outros, os condes de Atouguia, da Ericeira, depois marqueses do Louriçal e os 2.º e 3.º condes de Sandomil.

4.    HENRIQUE HENRIQUES DE MIRANDA “o velho”. Alcaide-mor de Fronteira e comendador de Nossa Senhora da Alcáçova de Elvas na Ordem de Avis. Casou com Maria de Sousa ou Maria de Abreu. Tiveram:

4.1.       Francisco de Miranda, casou com Joana da Silveira.

4.2.       Rui de Miranda, casou com Francisca de Sousa s.g., e casou segunda vez com Joana Pereira. Tiveram:

4.2.1.      Aires de Miranda Henriques, nasceu cerca de 1565. Casou com Violante da Silva. Tiveram: Rodrigo de Miranda Henriques e António de Miranda Henriques.

4.3.       Simão de Miranda, casou com Violante de Azevedo.

4.4.       Joana Henriques, casou com Manuel da Silveira.

4.5.       Violante Henriques, casou com Gonçalo Vaz Pinto, senhor de Ferreiros e Tendais, filho de Rui Vaz Pinto e de Joana Pereira. Tiveram:

4.5.1.      Joana Henriques. Casou com Francisco da Costa, armeiro-mor. Com geração.[224]

4.6.       Ana Henriques, casou com Heitor de Figueiredo.

5.    ANTÓNIO DE MIRANDA HENRIQUES, que segue.

6.    FILIPA DE MIRANDA HENRIQUES. Casou com João Pereira “o mulato”, comendador de Pinheiro.

7.    MARGARIDA DE MIRANDA HENRIQUES. Foi camareira mor da rainha D. Leonor, mulher de D. João II.

ANTÓNIO DE MIRANDA HENRIQUES [204.720]. Filho 3.º de Aires de Miranda. Nasceu cerca de 1455. Foi comendador de Alcácer, na Ordem de Avis, alcaide-mor de Avis e monteiro-mor do infante D. Luís.[225] Foi morgado de Landeira.[226]

Casou com

INÊS DA ROSA. Filha de António Fernandes [409.442], homem honrado de Setúbal e de Guiomar Rosa, (no ramo 576.393). Instituiu o morgado da Amendoeira, depois de viúva.

Tiveram:

1.    MANUEL DE MIRANDA, sem geração.

2.    JORGE DE MIRANDA HENRIQUES, que segue.

3.    FRANCISCA DE MIRANDA HENRIQUES. Nasceu cerca de 1500. Casou com Artur de Brito, copeiro-mor de dom João III, sem geração. Casou a segunda vez, com Manuel Pereira, 3.º conde da Feira, filho de Diogo Pereira, 2.º donde da Feira.[227] Francisca Henriques faleceu aos 24 de dezembro de  1585. Tiveram:

3.1.       António Pereira. Foi senhor da Casa da Taipa. Casou com Maria Abendana Rodriguez. Tiveram:

3.1.1.      Sara Maior Abendana Rodriguez. Casou com Gaspar Jacob Francisco Lopes Homem. Sara faleceu em Reusel de Mierden, Brabant, nos Países Baixos, aos 16 de setembro de 1624. Com geração.[228]

3.2.       Maria Pereira. Casou com Francisco Tavares. Tiveram:

3.2.1.      Jerónimo Tavares Pereira.[229]

3.3.       Guiomar Henriques, casou com Álvaro Pires de Andrade.

3.4.       Inês de Castro, casou com Antão de Noronha, capitão de Ormuz e vice-rei da Índia.

4.    BRIOLANJA HENRIQUES. Casou com João Lima, comendador de Ifanes, S. Gonçalo de Amarante e de Adaúfe, filho de Fernando de Lima e de Constança de Azevedo. Tiveram:

4.1.       António de Lima de Miranda. Foi senhor do morgadio da Landeira, que era da sua mãe. Foi comendador de Pençalvos na Ordem de Cristo. Casou com Jerónima de Albuquerque, filha de Martim Afonso de Sousa, almirante, 1.º governador da capitania hereditária de S. Vicente e de Ana Pimentel, dama da rainha dona Catarina de Aragão.

4.2.       Jerónimo de Lima.

4.3.       Inês Henriques, casou com o seu parente em 2.º grau, Francisco de Miranda Henriques, comendador de Cabeço de Vide na Ordem de Avis.

4.4.       Catarina Henriques, casou com Álvaro Gonçalves de Moura, senhor do morgadio da Negrita e do conselho de Filipe II.

4.5.       Maria Henriques, casou com Francisco de Torres, comendador de S. Tiago de Besteiros na Ordem de Cristo.

5.    FILIPA HENRIQUES. Casou com João Pereira, de alcunha “o mulato”, com geração.

6.    CATARINA HENRIQUES. Casou com Álvaro de Castro, com geração.

7.    Frei SIMÃO DE SÃO MIGUEL.

JORGE DE MIRANDA HENRIQUES [102.360]. Nasceu cerca de 1480.[230] Foi abade de S. Tiago do Couto, S. Salvador do Campo, S.ª Leocádia de Tamel e outras igrejas, por ser antes do Concílio Tridentino, «e meteu quatro filhas que tinha, no Convento de S. Bento, de Viana e deu em dote, para sempre, por dois lugares perpétuos, as rendas das freguesias de S.ª Leocádia de Tamel».[231]

«Santa Leocádia de Tamel, vigairaria das freiras de São Bento de Viana, rende sessenta mil reis e cem mil reis para as freiras. Deu-lha o abade Jorge de Miranda Henriques, por lhe tomarem quatro filhas e dois lugares perpétuos, de que já não há memória; tem setenta e seis vizinhos».[232]

Teve filhos bastardos:

1.    GENEBRA DA CONCEIÇÃO. Foi abadessa do convento de S. Bento de Viana, alguns 20 anos, no tempo das demandas deste convento com os padroeiros.

2.    MARIA DE SALVADOR. Foi freira no convento de S. Bento.

3.    ISABEL SOARES (ou Maria Soares, ou Guiomar de Miranda?). Casou com Pedro de Araújo Cerqueira “o Podre”, de Barcelos.[233] Tiveram:

3.1.       Rodrigo Pais de Araújo, casou com Isabel Barbosa de Sousa, filha de Henrique de Caldas e Sousa e de Francisca de Barbosa.[234] Tiveram a:

3.1.1.      André Rodrigues de Barros. Foi capitão na batalha de Alcácer Quibir e ficou cativo; depois de libertado voltou a servir em Tânger.

3.1.2.      Inês Caldas de Araújo. Casou com Gonçalo de Barros. Com geração.

3.1.3.      Gaspar de Caldas e Sousa. Casou no dia 24 de janeiro de 1540, com Catarina Freire de Andrade. Com geração.

3.1.4.      Paio Gomes de Caldas. Casou com Francisca Josefa.

3.2.       Gaspar de Araújo. Casou com Catarina Pais de Faria.

3.3.       Guiomar de Araújo. Casou com António de Sousa e Meneses.

3.4.       Ana de Miranda. Casou com Francisco de Sousa e Meneses.

3.5.       Paula de Araújo.

4.    RUI FERNANDES DE MIRANDA, que segue.

5.    SEBASTIÃO DE MIRANDA.

6.    MARIA DE MIRANDA.

RUI FERNANDES DE MIRANDA [51.180].

Casou com

GRÁCIA PAIS.

Tiveram:

1.    BRÁS DE MIRANDA HENRIQUES. Casou com Isabel Gonçalves, filha de Álvaro Anes, da freguesia de Navio. Viveram em S.ª Leocádia de Tamel, Barcelos. Tiveram:

1.1.       Sebastião de Miranda. Foi meirinho da limpeza, em Braga, que lhe deu dom Rodrigo de Moura Teles. Teve:[235]

1.1.1.      Frutuoso de Miranda. Foi clérigo.

1.1.2.      Miguel de Miranda. Viveu em Roriz.

1.2.       António Alves de Miranda. Teve:[236]

1.2.1.      João Coreiro de Miranda. Casado em Braga. Sem geração.

1.2.2.      Maria de Miranda. Casou com Fernando da Costa de Carvalho, filho de Manuel da Costa de Carvalho, senhor do morgadio de S. Francisco de Barcelos. Sem geração.

1.2.3.      Belchior da Guerra. Casou com Helena de Almeida, irmã de António de Almeida Castelo Branco. Sem geração.

1.3.       Gaspar Alves de Miranda. Ficou em S.ª Leocádia, na casa de seus pais. Teve:

1.3.1.      Gaspar Alves de Miranda.

1.3.2.      Balbina de Miranda.

1.4.       Baltasar Alves de Miranda. Foi mercador, em Braga. Casou com Marta Dias, irmã de Helena Fernandes. Morreu na Rua do Souto, em Braga. Tiveram:

1.4.1.      Martinho de Miranda. Recebeu ordens menores, como filho dos ditos pais, consta do livro da matrícula, folhas 64.

1.4.2.      Balbina de Miranda, «filha que ficou de Baltasar Alves, já defunto e de Maria Dias, todos moradores e naturais desta cidade», casou em S. João do Souto, no dia 4 de agosto de 162, com João Saraiva,[237] mercador da Rua Nova, filho de Gaspar Pires e de Bárbara Fernandes Saraiva. Com geração.[238]

1.4.3.      Maria de Miranda. Casou com Baltasar Francisco.

1.5.       Belchior de Miranda. Esteve na batalha com dom Sebastião. Casou em Viana, com Maria Bezerro Malheiro, filha de Fernão Bezerra Jácome e de Leonor Esteves Malheiro. Tiveram:

1.5.1.      Gabriel de Miranda. Foi jesuíta.

1.5.2.      Sebastião de Miranda. Foi capucho.

1.5.3.      Baltasar.

1.5.4.      Luís de Miranda. Casado no Brasil.

1.5.5.      Pedro de Miranda. Morreu na Restauração da Baía.

1.5.6.      Jácome Bezerra de Miranda. Foi capitão da Misericórdia de Viana.

1.5.7.      Ana de Miranda. Casou com Manuel Francisco de Sequeira. Com geração.[239]

1.5.8.      Constança Bezerra. Casou com Roque Pereira, do Porto. Com geração.[240]

1.6.       Jácome de Miranda. Casou ou foi padre (?), em S.ª Leocádia de Tamel.

1.7.       Manuel Henriques de Miranda. Foi vigário de S. Miguel de Aves, em Santo Tirso. Teve:

1.7.1.      Manuel de Miranda. Foi lavrador. Casou em Rates, com Grácia Correia, filha de António Francisco, o Morgado. Com geração.[241]

1.8.       Caetano Alves de Miranda.

2.    ANTÓNIO DE MIRANDA HENRIQUES, que segue.

3.    JERÓNIMO DE MIRANDA.

ANTÓNIO DE MIRANDA HENRIQUES [25.590]. Foi abade de S. Salvador de Cristelo, no concelho de Barcelos.[242]

CATARINA GONÇALVES “a Carvalheira”. Da cidade de Braga.

Tiveram:

MÉCIA RODRIGUES DE MIRANDA [12.795]. «Filha bastarda. Foi perfilhada, como consta de uma escritura que eu vi na Nota de Francisco Martins Ribeiro, hoje, de 20 de junho de 1602, onde declara os pais».[243]

Casou com

PEDRO GOMES DE MIRANDA, (no ramo 576.257).

 

Ramo 576.393

PEDRO FERNANDES, de Alcácer do Sal

(meu 19.º avô)

PEDRO FERNANDES [3.275.536]. Foi um homem muito honrado e principal de Alcácer do Sal, donde era natural.[244] Seguiu o partido do rei D. João I.

Teve:

1.    AFONSO FERNANDES, que segue.

2.    ANTÓNIO FERNANDES. Defendeu Alcácer do Sal, pelo rei dom João I, contra Castela.

AFONSO FERNANDES MENAGEM [1.637.768]. Defendeu Alcácer do Sal, pelo rei dom João I, contra Castela. Foi secretário da rainha dona Filipa, mulher do rei dom João I.

Teve, folha do matrimónio:

PEDRO FERNANDES MENAGEM [818.884]. Foi tesoureiro da infanta dona Filipa, filha do rei dom Duarte. Ainda vivia em outubro de 1481

Teve:

1.    JOÃO PIRES DA MENAGEM. Foi secretário do condestável. Em janeiro de 1477 dom Afonso V doou-lhe uma tença anual de 3.000 reais de prata, que era de seu pai, que pedira ao rei para a passar ao filho. Casou com Leonor Rodrigues Pinheiro, filha de Gonçalo Rodrigues de Carvalho e de Teresa Pinheiro. Tiveram:

1.1.       Teresa Pinheiro. Casou com Jorge de Cabedo o velho. Tiveram:

1.1.1.      Miguel de Cabedo. Foi escritor e célebre humanista. Foi ministro de dom Sebastião, desembargador da Casa da Suplicação (1565) e dos Agravos (1575). Casou com Leonor de Vasconcelos. Com geração.[245]

1.1.2.      João Pinheiro. Foi frade de S. Domingos. Estudou em paris e foi lente em Coimbra. Morreu em Roma, durante o concílio tridentino, em 1562.

1.1.3.      Leonor Pinheiro. Foi a primeira mulher de João Gomes de Lemos, 4.º senhor da Trofa, Jales e Pampilhosa. Com geração.[246]

1.1.4.      António de Cabedo. Foi poeta.

1.1.5.      Manuel de Cabedo.

1.1.6.      Diogo de Cabedo. Casou com Inês de Atouguia. Com geração.[247]

1.2.       Gonçalo Pinheiro. Estudou na Universidade de Lisboa e na de Salamanca. Foi um grande letrado. Foi admitido ainda antes de receber o grau de doutor, por colegial no Colégio de São Bartolomeu. Foi bispo de Tânger, entre 1542 e 1552. Foi embaixador à corte de França, bem recebido pelo rei Francisco I, de França, em 1544. Foi desembargador do Paço, por carta de dom João III, de 1546. Foi bispo de Viseu, entre 1553 e 1567. Morreu em Setúbal, em novembro de 1567.

1.3.       Beatriz Pinheiro. Casou com Gonçalo Mendes de Vasconcelos, fidalgo da Casa dos Duques de Bragança. Tiveram:

1.3.1.      Leonor de Vasconcelos. Casou com o seu parente Miguel de Cabedo. Com geração.[248]

1.3.2.      Isabel de Vasconcelos. Foi dama de dona Joana de Mendonça, segunda mulher de dom Jaime, duque de Bragança.

1.3.3.      João Mendes de Vasconcelos. Morreu na Índia.

1.3.4.      Diogo Mendes de Vasconcelos. Foi cónego e inquisidor da Mesa Grande, em Évora.

1.4.       Isabel Salema. Casou com Pedro Lameira. Tiveram:

1.4.1.      Diogo Lameira. Foi desembargador do Paço.

2.    ANTÓNIO FERNANDES DA MENAGEM, que segue.

3.    MANUEL FERNANDES DA MENAGEM. Foi guarda-roupa do infante dom Luís. Foi capitão de uma nau da Índia. «Sendo feitor, ajudou a defender a praça Sofala do cerco posto pelos mouros. Manuel Fernandes neste cerco cortou a cabeça ao rei mouro e se recolheu à fortaleza, da qual pouco depois o fizeram capitão por morrer Pedro de Anaia, cuidando, então, de a fortificar, para o que mandou fazer uma torre de pedra e cal, a primeira que nela houve. D. Manuel I, sabendo dos seus feitos, lhe deu o foro de fidalgo de sua Casa e o criou fidalgo de cota de armas, concedendo-lhe com as armas novas o apelido de M., em alusão à torre por ele levantada, tudo por carta de junho de 1512».[249] Casou com Maria de Sousa. Manuel morreu em 1516. Tiveram:

3.1.       João Fernandes da Menagem. “A João Fernandes da Menagem, filho de Manuel Fernandes da Menagem, falecido, mercê do ofício de guarda-roupa do infante D. Luís, tal como o fora seu pai. (…) Terá a vestiaria e percalços, quando tiver idade de servir. António da Fonseca a fez.».[250]

3.2.       Beatriz de Sousa. Casou com o seu parente João de Lima, comendador de Nisa na Ordem de Cristo, filho de Diogo de Lima e de Catarina da Rosa. Tiveram:

3.2.1.      Leonel de Lima. Foi senhor do morgadio de Nisa. Casou com Leonor, filha de Diogo de Quevedo. Sem geração.

3.2.2.      Diogo de Lima. Morreu novo, sem geração.

3.2.3.      Francisco de Lima. Morreu novo, sem geração.

3.2.4.      Pedro de Lima. Foi senhor da casa de seus pais, por morte de seus irmãos e do morgadio de Nisa. Casou com Joana de Távora, filha de João Gomes de Lemos, senhor da Trofa e de Isabel de Távora. Com geração.[251]

3.2.5.      Maria de Sousa. Foi freira.

3.2.6.      Catarina de Sousa. Foi freira.

3.3.       Cristóvão Lourenço da Menagem. Casou com Isabel Pires Galvão. Tiveram:

3.3.1.      Manuel Fernandes da Menagem. Foi frade jerónimo.

3.3.2.      Margarida Nunes da Menagem. Casou com Sebastião Pires da Gávea, tesoureiro-mor do reino. Com geração.[252]

4.    JOÃO PIRES MENAGEM.[253] «Irmão de João Pires Menagem, morador em Setúbal, que casou com dona Leonor Rodrigues Pinheiro, pais de dom Gonçalo Pinheiro, bispo de Viseu e de dona Isabel Pinheiro, casada com Pedro Lameira».[254] Casou com Filipa Rosa de Sande. Tiveram:

4.1.       Inês Rosa de Sande, «que era prima com irmã de dona Isabel Pinheiro, mulher de Pedro Lameira, pai de Diogo Lameira, desembargador do Paço». Casou com Francisco Dias Zagalo, desembargador do Paço, do concelho de el-rei. Tiveram:

4.1.1.      João de Sande. Foi esmoler mor e capelão fidalgo do cardeal rei.

4.1.2.      Vicente Dias de Sande. Casou com dona Isabel Gramacho. Com geração.[255]

ANTÓNIO FERNANDES DA MENAGEM [409.442]. Homem honrado de Setúbal.

Casou com[256]

GUIOMAR ROSA.

Tiveram:

1.    CATARINA DA ROSA. Casou com o capitão Diogo de Lima, filho de João Lopes de Lima, alcaide-mor de Ponte de Lima e de Catarina de Ataíde. Tiveram:

1.1.       António de Lima. Foi mordomo-mor do infante D. Duarte, duque de Guimarães e depois camareiro-mor de D. Duarte, filho daquele, que foi condestável de Portugal. Foi comendador de Caçurrães, na Ordem de Cristo. Casou com Maria Bocanegra, filha de Francisco Velasques de Aguiar e de Cecília de Mendonça Bocanegra. Tiveram:

1.1.1.      Diogo de Lima. Foi camareiro-mor do infante dom Luís e de dom Duarte, condestável de Portugal. Foi comendador de Vitorino de Piães na Ordem de Cristo. Com geração.[257]

1.1.2.      Joana de Lima. Casou com Martim Afonso de Miranda, camareiro-mor do infante cardeal dom Henrique. Com geração.[258]

1.1.3.      Catarina de Ataíde.

1.1.4.      João de Lima.

1.1.5.      Isabel de Lima. Foi freira da Esperança, em Lisboa.

1.1.6.      Cecília de Lima. Foi freira da Esperança, em Lisboa.

1.1.7.      Francisco de Lima. Foi Chantre de Évora. Foi deputado à Mesa de Consciência. Foi sommelier de cortina de Filipe II.

1.1.8.      Duarte de Lima. Esteve no cerco de Mazagão, onde morreu.

1.2.       Francisco de Lima. Serviu na Índia muitos anos de onde voltou em 1541; em 1547 voltou á India com o despacho de Goa, em que sucedeu a Diogo de Almeida Freire; «voltando para o Reino, morreu em Moçambique, do muito que trabalhou na nau, arriscada a se perder junto do Cabo. Morreu solteiro.»

1.3.       João de Lima. Foi comendador de Nisa, na Ordem de Cristo. Casou com a sua parente Beatriz de Sousa, filha do seu tio-avô capitão Manuel Fernandes da Menagem e de Maria de Sousa. Tiveram:

1.3.1.      Pedro de Lima. Foi senhor da quinta e morgadio de Nisa.

1.3.2.      Diogo de Lima.

1.3.3.      Leonel de Lima. Foi senhor do morgadio de Nisa.

1.3.4.      Francisco de Lima.

1.3.5.      Maria de Sousa. Foi freira.

1.3.6.      Catarina de Sousa. Foi freira.

1.4.       Simão de Lima. Morreu na Índia.

2.    FILIPA DA ROSA. Casou com João Rodrigues. Tiveram:

2.1.       Isabel Pires da Rosa. Casou com o seu primo João Rodrigues Lucas.

3.    GUIOMAR DA ROSA. Casou com Bartolomeu Rodrigues Lucas, filho de João Rodrigues e de Mécia Gil. Tiveram:

3.1.       João Rodrigues Lucas. Casou com a sua prima Isabel Pires da Rosa, filha de João Rodrigues e da sua tia Isabel Pires da Rosa.

3.2.       Manuel da Rosa.

3.3.       Brites Salema. Foi freira na Donas, em Santarém.

3.4.       Mécia Vieira. Foi freira na Donas, em Santarém.

4.    INÊS DA ROSA, que segue.

INÊS DA ROSA [204.721].

Casou com

ANTÓNIO DE MIRANDA HENRIQUES, (no ramo 576.385).


[1] Gonçalo Martins, «da mesma aldeia [Samo]», em fevereiro de 1613 foi padrinho de Antónia, filha de Tomé Martins e de Maria Alves, de Samo. Gonçalo Martins, em junho de 1616 foi padrinho de João, filho de António Dias vendeiro e de Antónia Gomes, ambos da aldeia do Samo; em janeiro de 1618 foi padrinho de Ana, filha de Domingos Fernandes e de Catarina João. Gonçalo Martins, «(…) de Samo», em outubro de 1621 foi padrinho de Cristóvão, filho de Francisco Domingues e de Isabel Fernandes. Gonçalo Martins, em março de 1622 foi padrinho de Catarina, filha de Frutuoso Fernandes e de Maria Domingues; em setembro de 1625 foi padrinho de Domingos, filho de Brás Fernandes; em dezembro de 1626 foi padrinho de Ambrósio, filho de Francisco Alves e de Ana Domingues.

[2] «Ao primeiro de março do ano de mil e seiscentos e cinquenta e cinco, faleceu Gonçalo Martins, viúvo, da aldeia de Samo; fez-se-lhe o presente da Confraria do Lago e o mês e o ano.» (Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 147vº).

[3] Isabel de Miranda, «mulher de Gonçalo Martins, de Samo», em julho de 1615 foi madrinha de António, filho de Francisco Fernandes e de Isabel Pires, da Portela. Isabel de Miranda, «mulher de Gonçalo Martins», em maio de 1616 foi madrinha de Domingas, filha de Pedro Gonçalves o novo e de Maria Martins. Em outubro de 1621 foi madrinha de Justa, filha de Pedro Gonçalves, da Várzea e de Maria Domingues. Em setembro de 1622 foi madrinha de Bárbara, filha de Diogo Martins e de Maria Gonçalves. Isabel de Miranda, em dezembro de 1622 foi madrinha de Paula, filha de Pedro Fernandes e de Maria Martins, do Covelo. Em dezembro de 1622 foi madrinha de Isabel, filha de Pedro Fernandes e de Maria Gonçalves, de Samo. Em junho de 1623 foi madrinha de Jerónimo Rodrigues e de Ana Fernandes. Em março de 1626 foi madrinha de Bento, filho de António Dias, de Samo e de Margarida Antónia; em dezembro de 1627 foi madrinha de Manuel, filho de Sebastião Martins o novo e de Luzia Francisca, da aldeia do Outeiro. Isabel de Miranda, «mulher de Gonçalo Martins, de Samo», em setembro de 1629 foi madrinha de Maximiano, filho de Francisco Gonçalves, ferreiro e de sua mulher Ana Domingues. Isabel de Miranda, «mulher de Gonçalo Martins, de Samo, freguesia de Vila Cova», em 1630, em S. Tiago dos Feitos, foi madrinha de Bento, filho de Domingos Pires e de Isabel Pires.

[4] «Aos 26 de janeiro de 638, se faleceu Isabel de Miranda, da Confraria do Lago.» (Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1614-1648), folha 87).

[5] «ISABEL DE MIRANDA, filha de Mécia Rodrigues de Miranda N 9 do § 25. Casou em Vila Cova com Gonçalo Martins». Felgueiras Gayo, “Nobiliário das Famílias Portuguesas”, título de Mirandas, tomo 20.º, § 40, página 170.

[6] Catarina, «filha de Gonçalo Martins», em março de 1626 foi madrinha de Maria, filha de Francisco Fernandes e de Isabel Martins. Catarina, «filha de Gonçalo Martins, de Samo», em maio de 1626 foi madrinha de João, filho de Pedro Domingues e de Ana Martins. Em março de 1628 foi madrinha de Catarina, filha de Pedro Fernandes e de Maria Martins. Em 1639 foi madrinha de Manuel, filho de Jerónimo Gonçalves e de Marta Domingues. Catarina de Miranda, em fevereiro de 1641 foi madrinha de Brás, filho do seu irmão Manuel de Miranda [3198] e de Maria Felgueira. Catarina de Miranda, «mulher de Bento Martins, todos da aldeia de Xate», em junho de 1673 foi madrinha de Perpétua, filha da sua filha Isabel de Miranda e de Manuel Antunes.

[7] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1615-1650), folha 55vº.

[8] Bento Martins, «de Xate», em dezembro de 1657 foi padrinho de Domiciano, filho de Manuel Fernandes e de Bárbara de Miranda, (sua cunhada), de Samo.

[9] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1615-1650), folha 37vº.

[10] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 43.

[11] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 112º.

[12] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 53.

[13] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 64.

[14] Maria, «solteira, filha de Isabel de Miranda, viúva, todos da aldeia de Xate», em novembro de 1696 foi madrinha de Cristina, filha de Manuel Rodrigues [1590] e de Maria Gonçalves, da aldeia de Xate, (no ramo 567).

[15] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 4 (1695-1750), folha 83.

[16] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 82vº.

[17] http://pesquisa.adb.uminho.pt/details?id=1367612&ht=19297

[18] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 66vº.

[19] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 3.

[20] Francisco de Miranda, em julho de 1639 foi padrinho de Maria, filha de Francisco Domingues e de Justa Martins, do Outeiro; em fevereiro de 1641 foi padrinho de Brás, filho do seu irmão Manuel de Miranda e de Maria Felgueira.

[21] Registos paroquiais de S. Miguel de Laúndos, livro misto 2 (1613-1754), folha 174vº.

[22] Registos paroquiais de S. Miguel de Laúndos, livro misto 2 (1613-1754), folha 42-42vº.

[23] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 5.

[24] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 43.

[25] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 46.

[26] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 18.

[27] Bárbara de Miranda, em 1640 foi madrinha de Ana, filha de Gonçalo Anes Cardoso [12.454] e de Maria Gonçalves, (no ramo 533.769); em 1642 foi madrinha de Ângela, filha de João Rodrigues e de Antónia Gonçalves, de Samo; em junho de 1649 foi madrinha de Manuel, filho de Maria Rodrigues, solteira, do Assento e do padre Francisco António, do Samo.

[28] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 90vº.

[29] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 7vº.

[30] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 12vº.

[31] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 20vº.

[32] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 129vº.

[33] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 27vº.

[34] Teotónio de Miranda, «reitor de Terroso», em março de 1676, em S.ª Maria de Vila Cova, foi padrinho de Manuel, filho do seu sobrinho António de Miranda e de Francisca Martins, de Semeadela; em abril de 1681, em S. Miguel de Laúndos, foi padrinho de Manuel, filho de Manuel Leitão e de Maria de Miranda.

[36] Na Praça do Cruzeiro, principal entrada para a Cividade de Terroso, existe a Capela do Divino Salvador, construída em 1670, pelo abade Teotónio de Miranda, assim como o seu mausoléu. Destaca-se um retábulo pintado interessante com o tema do Milagre de Ourique. (http://www.opoveiro.pt/terroso/).

«De cerca de 1660 é a modesta tábua D. Afonso Henriques orando em Ourique da Ermida de São Salvador de Terroso, na Póvoa de Varzim, encomendada a um modesto artista provincial pelo seu reitor, padre Teotónio de Miranda». (2º Congresso histórico de Guimarães, Atas do congresso, volume 3, página 157,

(https://ch.guimaraes.pt/static/uploads/actas/2CH/vol3/2ch-vol3-008.pdf).

[37] «Aos sete dias do mês de julho do ano de mil e seis centos e noventa e quatro, faleceu o padre Teotónio de Miranda, reitor que foi nesta igreja; fez testamento; e por verdade fiz este que assinei hoje, 30 dias de julho, era ut supra. Cura encomendado, o padre António Vaz». (Registos paroquiais de S.ª Maria de Terroso, livro misto 3 (1664-1709), folha 112vº).

[38] Capela do Divino Salvador, S.ª Maria de Terroso, Póvoa de Varzim.

[39] Manuel de Miranda, em abril de 1639 foi padrinho de Maria, filha de João Martins e de Madalena Manuel.

[40] «Aos vinte e três dias do mês de março de 640, recebeu o abade Domingos de Miranda, de licença do pároco, na igreja matriz desta vila, a Manuel de Miranda, filho de Gonçalo Martins e de sua mulher Isabel de Miranda, moradores na freguesia de Santa Maria de Vila Cova, termo de Barcelos, com Maria Felgueira da Paz, filha de Estevão Felgueira e de sua mulher Mónica de Figueiredo, desta vila; testemunhas João Dinis Limão, Manuel de Araújo e João Ribeiro, todos da vila» (Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de casamentos 2 (1637-1697), imagem 8).

[41] «Aos dezassete dias do mês de dezembro de 1679, faleceu Maria Felgueira, mulher de Manuel de Miranda, do Samo; tinha feito um testamento mais seu marido Manuel de Miranda, ...». (Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto (1651-1680), folha 180).

[42] «Aos oito dias do mês de junho de mil e seis centos e oitenta e três anos, foi morto, de noite, de um tiro de espingarda, Manuel de Miranda, viúvo, da aldeia de Samo; tinha feito manda em que deixava por seu testamenteiro, a seu irmão, o reitor de Terroso e António de Azevedo, seu genro e declarava nela, andava na Confraria de Nossa Senhora do Lago e que se lhe fizessem os três ofícios, com todos os direitos paroquiais; tem satisfeito ao primeiro ofício da confraria; satisfizeram ao do mês e ao ofício do ano, todos da confraria. Manuel Barbosa Vogado». (Registos paroquiais de S. Maria de Vila Cova, livro misto 3 (1681-1694), folha 75-75vº).

[43] Registos paroquiais de S. Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 41vº.

[44] Brás, «filho de Manuel de Miranda, da mesma aldeia», em julho de 1655 foi padrinho de Marinho, filho de Manuel Fernandes e de Bárbara de Miranda, (sua tia paterna), de Samo.

[45] Registos paroquiais de S. Maria de Vila Cova, livro misto 1 (1612-1650), folha 42vº.

[46] Antónia, «filha de Manuel de Miranda, de Samo», em dezembro de 1657 foi madrinha de Domiciano, filho de Manuel Fernandes e de Bárbara de Miranda, (sua tia paterna), de Samo. Antónia de Miranda, filha legítima de Manuel de Miranda, todos da aldeia de Samo», em novembro de 1674 foi madrinha de Catarina, filha de Manuel Francisco [1990] e de Maria João, da aldeia de Samo, (no ramo 967). Antónia, «filha legítima de Manuel de Miranda, de Samo», em janeiro de 1675 foi madrinha de Anastácia, filha de Bartolomeu António e de Maria Francisca, da aldeia de Vila Cova. Antónia, «solteira, filha de Manuel de Miranda, todos da aldeia de Samo», em setembro de 1675 foi madrinha de António, filho de Simão da Costa e de Isabel de Miranda.

[47] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 132vº.

[48] Registos paroquiais de S. Tiago de Cossourado, livro de nascimentos 1 (1669-1719), folha 25vº.

[49] Registos paroquiais de S. Tiago de Cossourado, livro de nascimentos 1 (1669-1719), folha 27.

[50] Registos paroquiais de S. Miguel de Alvarães, livro misto 2 (1641-1708), folha 75.

[51] «Diz António de Miranda, natural e morador na freguesia de Vila Cova, termo da vila de Barcelos, arcebispado de Braga, de idade de quarenta anos, pouco mais ou menos, filho de Manuel de Miranda, homem nobre, natural e morador que foi da mesma freguesia de Vila Cova e de Madalena Martins, mulher solteira, natural da freguesia de São Miguel de Alvarães, ambos já defuntos, casado com Francisca Martins, filha legítima de Manuel Francisco e de sua mulher Maria Martins, todos naturais da dita freguesia de Vila Cova, que ele suplicante, deseja servir a Nosso Senhor em o cargo de familiar do Santo Ofício e porque tem todas as partes e requisitos necessários para bem o exercer / Pede a Vossa Ilustríssima que, precedendo as diligências necessárias, lhe faça mercê admiti-lo ao dito cargo de familiar / Avós paternos do suplicante: Gonçalo Martins e Isabel de Miranda, já defuntos, ambos naturais da freguesia de Vila Cova, termo de Barcelos; Avós maternos: Francisco Martins o Bom Homem de alcunha e Ana Gonçalves, já defuntos, ambos naturais da freguesia de São Miguel de Alvarães, termo de Barcelos; Avós paternos da mulher suplicante: Francisco Domingues o Escudeiro por alcunha e Júlia Manuel, mulher solteira, ambos já defuntos e naturais da freguesia de Vila Cova, termo de Barcelos; Avós maternos: Pedro Domingues e Ana Martins, ambos já defuntos e naturais da mesma freguesia de Vila Cova, termo da dita vila de Barcelos». (Diligências de habilitação a cargos do Santo Ofício, 1687, em Torre do Tombo, PT/TT/TSO-CG/A/008-001/2975).

[52] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 119vº.

[53] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 65.

[54] «Diz Manuel de Miranda, filho legítimo de António de Miranda, familiar do Santo Ofício e de sua mulher Francisca Martins, moradores na freguesia de Santa Maria de Vila Cova, termo da vila de Barcelos, que ele, com o favor de Deus e de V.ª Ilma.ª, se que ordenar de ordens menores».

[55] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 76-76vº.

[56] Felgueiras Gayo, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 40, N 12.

[57] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 2 (1650-1680), folha 86vº.

[58] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 3 (1681-1694), folha 7.

[59] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 3 (1681-1694), folha 18vº.

[60] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 3 (1681-1694), folha 26.

[61] Registos paroquiais de S.ª Maria de Vila Cova, livro misto 3 (1681-1694), folha 33.

[62] Registos paroquiais de S. Miguel de Alvarães, livro misto 2 (1641-1708), folha 79.

[63] Registos paroquiais de S. Miguel de Alvarães, livro misto 2 (1641-1708), folha 104.

[64] Registos paroquiais de S. Miguel de Alvarães, livro misto 2 (1641-1708), folha 112vº.

[65] Antónia de Miranda, «mulher do licenciado António de Azevedo, da vila de Barcelos», em julho de 1685, em S.ª Maria de Vila Cova, foi madrinha de Caetano, filho do seu meio-irmão António de Miranda e de Francisca Martins. Antónia de Miranda, «sua avó (…), dona viúva, moradora na vila de Barcelos», em março de 1710 foi madrinha de Marcelina, filha do seu filho António.

[66] Do reitor Teotónio de Miranda.

[67] António de Azevedo, da freguesia de Santa Maria de Terroso», em novembro de 1681 foi padrinho de Teotónio, filho de João Barbosa Pereira e da sua cunhada Antónia de Miranda.

[68] Registos paroquiais de S.ª Maria de Terroso, livro misto 3 (1664-1709), folha 77vº.

[69] Registos paroquiais de S.ª Maria Maior de Barcelos, livro de óbitos 4 (1704-1723), folha 105vº.

[70] Registos paroquiais de S.º André de Palme, livro misto 4 (1671-1737), folhas 74vº-75.

[71] Registos paroquiais de S.º André de Palme, livro misto 5 (1703-1743), folha 117.

[72] Registos paroquiais de S.º André de Palme, livro misto 5 (1703-1743), folha 12.

[73] Registos paroquiais de S.º André de Palme, livro misto 5 (1703-1743), folha 20.

[74] Registos paroquiais de S.º André de Palme, livro misto 5 (1703-1743), folha 28.

[75] Registos paroquiais de S.º André de Palme, livro misto 5 (1703-1743), folha 28.

[76] Antónia, «sua filha», do «licenciado António de Azevedo, da vila de Barcelos», em novembro de 1689, em S.ª Maria de Vila Cova, foram padrinhos de Antónia, filha do seu cunhado António de Miranda e de Francisca Martins, da aldeia de Vila Cova. Antónia do Salvador, «irmã do dito António Alves de Azevedo», em agosto de 1708 foi madrinha de Maria Josefa, filha do seu irmão António.

[77] Registos paroquiais de S.ª Maria Maior de Barcelos, livro de casamentos 2 (1683-1719), folha 119vº.

[78] Registos paroquiais de S. Tiago de Creixomil, livro misto 3 (1644-1751), folha 20vº.

[79] Felgueiras Gayo, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, tomo 20.º, página 167, § 37.

[80] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 1 (1642-1674), folhas 74vº-75.

[81] Registos paroquiais de S. Miguel de Laúndos, livro misto 2 (1613-1754), folha 163.

[82] Registos paroquiais de S.ª Maria de Faria, livro misto 2 (1602-1709), folha 88vº.

[83] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 1 (1642-1674), folhas 76vº.

[84] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 2 (1674-1714), folha 160vº.

[85] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 2 (1674-1714), folha 196-196vº.

[86] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas; § 35, N 12.

[87] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 1 (1642-1674), folha 41vº.

[88] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=151980372-1-544007&action=showRecord

[89] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 1 (1642-1674), folha 42.

[90] «Aos dezoito dias do mês de julho se faleceu Domingos de Miranda, digo aos dezoito dias do mês de julho de seis centos e quarenta e nove anos, se faleceu Domingos de Miranda, abade que foi desta igreja de São Miguel de Laúndos; está enterrado na capela desta dita igreja; e fez testamento e mandou nele que seus herdeiros lhe não fizessem ofícios, porquanto andava na Confraria dos Clérigos, em Barcelos e na de Vila do Conde e na de São Pedro de Rates; e um seu sobrinho, Francisco de Miranda, lhe fez três ofícios, por minha indicação, de três padres cada um». (Registos paroquiais de S. Miguel de Laúndos, livro misto 2 (1613-1715), folha 160).

[91] Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de batismos 2 (1588-1637), folha 150vº.

[92] Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de batismos 2 (1588-1637), folha 159.

[93] Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de batismos 2 (1588-1637), folha 167vº.

[94] Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de batismos 3 (1638-1673), folha 6.

[95] Francisco de Miranda, «filho de Pedro Gomes, de Cristelo», em novembro de 1604, em S. Maria de Goios, foi padrinho de Francisco, filho da sua irmã Ana.

[96] “Registo de dote de casamento de 1612/09/18. Contrato de dote de casamento celebrado entre Sebastião Baía, abade de Laúndos e Francisco de Miranda, mercador, pelo casamento com Maria Fernandes Baía, filha do primeiro.” (Arquivo: Centro de Documentação dos Portos Marítimos Quinhentistas; Série: Notas para escrituras diversas do 1º Cartório Notarial de Vila do Conde; Existência e localização de originais: ADP Not V Conde 1 cart 1 sr lv 27 fl 139-139v. (https://arquivo.cm-viladoconde.pt/units-of-description/documents/6676/?)).

[97] António de Miranda «e Isabel de Miranda, filhos de Pedro Gomes, de Cristelo», em janeiro de 1601, em S.ª Maria de Goios, foram padrinhos de Isabel, filha da sua irmã Ana.

[98] Ana Lopes, «sogra de Manuel Carneiro, da freguesia de Cristelo», em maio de 1655 foi madrinha de João, filho da sua filha Grácia.

[99] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, volume 1.º, título Aguiares, § 10, página 198.

[100] Registos paroquiais de S. Salvador de Cristelo, livro misto 1 (1642-1674), folha 74.

[101] Registos paroquiais de S.ª Maria de Gilmonde, livro misto 3 (1655-1703), folha 104vº.

[102] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 43, N 11.

[103] Registos paroquiais de S. Tiago de Outiz, livro misto 1 (1629-1691), folha 13vº.

[104] Registos paroquiais de S. Tiago de Outiz, livro misto 1 (1629-1691), folha 15vº.

[105] Registos paroquiais de S. Lourenço de Alvelos, livro misto 5 (1674-1714), folha 89vº.

[106] Registos paroquiais de S. Pedro de Figueiredo, livro misto 2 (1675-1733), folha 38.

[107] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 38, N 10.

[108] Simão Pereira da Rocha, «natural desta freguesia [S.º André de Barcelinhos] e morador na vila de Barcelos e também na sua quinta de São João de Gamil, vizinha desta vila; (…) filho de Mateus da Rocha Pereira e de sua mulher Maria de Miranda; (…) neto pela parte paterna de Manuel de Miranda, natural da freguesia de Cristelo, (…) e de sua mulher Maria Grácia, natural e moradores que foram nesta freguesia, pessoas que viviam à lei da nobreza e moraram junto à Senhora da Ponte, desta freguesia». / Maria de Miranda, mãe do justificante, nascera nesta freguesia, junto à Senhora da Ponte, desta freguesia, a qual fora filha de Maria Grácia e de Manuel de Miranda, pessoas nobres; ela Maria da Graça natural desta freguesia». (https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:3QSQ-G966-9GZG?lang=pt&i=4).

[109] https://www.geni.com/people/Antonio-Pereira-da-Rocha-Rego/6000000035052477189

[110] António de Miranda e Isabel de Miranda, «filhos de Pedro Gomes, de Cristelo», em janeiro de 1601, em S.ª Maria de Goios, foram padrinhos de Isabel, filha da sua irmã Ana.

[111] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), imagem 88.

[112] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), folha 19.

[113] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), folha 66.

[114] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), folha 23.

[115] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 65.

[116] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 3vº.

[117] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 5vº.

[118] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 7.

[119] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 9vº.

[120] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 11.

[121] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 12vº.

[122] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 15.

[123] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 19.

[124] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 23.

[125] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 26.

[126] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 36vº.

[127] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), folha 24.

[128] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), folha 28vº.

[129] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), imagem 82.

[130] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 84vº.

[131] Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de casamentos 2 (1637-1697), imagem 4.

[132] Registos paroquiais de S. João Batista de Vila do Conde, livro de casamentos 2 (1637-1697), folha 88.

[133] Felgueiras Gayo, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 41, N 12.

[134] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 1 (1575-1623), folha 47.

[135] Felgueiras Gayo, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 42, N 11.

[136] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 70.

[137] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 30.

[138] Registos paroquiais de S.ª Maria de Goios, livro misto 2 (1621-1663), folha 36.

[139] Felgueiras Gayo, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, tomo 20.º, página 170, § 40.

[140] Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume 36, pág. 399, Editorial Enciclopédia, Lda., Lisboa. / Dicionário de História de Portugal, volume 6, pág. 334; artigo de Fernando de Almeida; coordenação de Joel Serrão. / Roger Collins, La España Visigoda”, 409-711, 2005, Barcelona. / E. A. Thompson, Los Godos en España”, 2007, Alianza: Serie Humanidades.

[141] Wolfram 1990: 25; Rouche 1996: 67. (Prof. Dr. Edmar Checon de Freitas, “ENTRE A GALLIA E A FRANCIA”, Brathair 8 (1), 2008: Nota 10.)

[142] Peter HEATHER, A CREACIÓN DE LOS VISIGODOS, (Traducción de Juan Cruz Fernández): «Se ha sostenido, a partir del hecho de que su nombre forma una aliteración con aquellos de Ariarico y Atanarico, posibles abuelo y nieto, quienes gobernaron a los tervingi antes del advenimiento de los hunos, que Alarico descendía de la misma familia gobernante (Wolfram 1988:64-5; cf. Wenskus 1975:13-4).»

Patrick J. GEARY, “THE MYTH OF NATIONS: THE MEDIEVAL ORIGINS OF EUROPE”: «In 332Constantine and the Tervingian judge Ariric concluded a treaty or “foedus” Ariaric’s son Aoric was raised in Constantinople and the emperor even raised a statue in the city in honor of the judge. Under Ariaric, Aoric, and his son Athanaric, this western Goths became progressively integrated into the Roman imperial system, providing auxiliary troops to the eastern region of the empire.»

Herwig Wolfram, Thomas J. Dunlap, HISTORY OF THE GOTHS, página 62: «Ariaric’s son came to Constantinople as a hostage. It is higly probable that his name was Aoric, a Gothic chieftain who was identical with Athanaric’s father, to whom a statue was erected in the antechamber of the cúria in Constantinople. […]. After thirty years it was still so strong that it guided the Goths in making political decisions, and the responsability for carrying out these decisions was given to Athanaric, who was probably the grandson of Constantine’s foederatus Ariaric.»

[143] Região que fica nas atuais Ucrânia e Roménia.

[144] O significado de Athanareikis é atha (= nobre) e reiks (= governante)

[145] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 264; Lisboa,

[146] Segundo “Mariar”, em GeneAll.net, www.geneal.net.

[147] Alarico I, reprodução fotográfica de 1894 de uma pintura de Ludwig Thiersch.

[148] Migração dos Visigodos.

[149] Segundo Nicolás Homar Vives, Teodorico I não era filho, mas sim genro, de Alarico I. (www.homar.org).

Segundo outros era filho de um outro Teodorico e de Flavia Gala Placida, este Teodorico filho do rei Ataúlfo e de Gala Plácida, esta filha de Teodósio I, imperador de Roma, e de Gala. (GeneAll.net, em www.geneall.net).

[150] Território que corresponde actualmente à Sérvia e à Bulgária. Após a evacuação da Dácia ordenada por Aureliano, seus cidadãos foram realocados na parte central da Mésia, que passou a se chamar Dacia Aureliani (em latim), por sua vez dividida em Dacia Ripensis e Dácia Interior. Após constantes incursões por godos e e outros bárbaros, os primeiros obtiveram a permissão do Imperador Valente para atravessar o Danúbio e instalar-se na província. Em seguida, Fritigerno, o chefe dos godos, derrotou Valente na Batalha de Adrianópolis (378 d.C.). No século VII, os búlgaros e os sérvios colonizaram a região e fundaram a Bulgária e a Sérvia.

[151] «Theodoredo, ou Theodorico. Fez guerra aos Romanos, e morreo na cruelíssima batalha dos Campos Catalaunicos, cahindo de hum cavallo. Governou trinta e três annos.» (Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 264; Lisboa).

[152] Estátua de Teodorico I, rei dos Visigodos, na balaustrada do Palácio Real de Madrid.

[153] «Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas», Felgueiras Gayo, Nobiliário de Famílias de Portugal, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[154] Outros dizem que também casou com Flávia Valiana, sua sobrinha, filha de Valia, dos Visigodos.

[155] Alberto Ferreira, “Rhe Visigoths: Studies in Culture and Society”, Página 8, Nota 14: «See PLRE II, pp. 1070-1071. Theodoric I had six sons, Thorismund (451-453), Theodoric II (453-466), and Euric (466-484), who succeeded him in turn; Fridericus, who died in battle in 463; and Reteric and Himnerith, about whom nothing is known exept that they were sent home by their father just before the battle against the Huns (see PLRE II, s.v.)». (PLRE II = “The Prosopography os the Later Roman Empire II”, de J. R. Martindale.

[156] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 264; Lisboa, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1762.

[157] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 264; Lisboa, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1762.

[158] Estátua de Eurico I, na Praça de Oriente em Madrid. Esculpida em pedra branca por Juan Porcel, em 1700.

[159] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, páginas 264-265; Lisboa, Oficina Patriarcal de Francisco Luiz Ameno, 1762.

[160] «Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas», Felgueiras GAYO, “NOBILIÁRIO DE FAMÍLIAS DE PORTUGAL”, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[161] Território dos Visigodos em 500.

[162] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 265.

[163] «Theudorico II. Tendo reinado dezoito annos em Itália accupou o Cetro de Hespanha. Dizem huns que como Rey verdadeiro, outros como tutor, ou administrador de seu neto. Governou quinze annos.» Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 265.

[164] «Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas», Felgueiras GAYO, “NOBILIÁRIO DE FAMÍLIAS DE PORTUGAL”, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[165] «Amalarico, filho de Alarico. Teve por mulher a Crotilde, Princeza Catholica, filha de Clodoveo, Rey de França; mas como o marido era Arriano, padeceo com elle grandes trabalhos, até que os irmãos a vingaraõ, matando-o, e destruindo muitas povoações de Hespanha. Governou cinco annos.» Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 265.

[166] «AMALARICO fº de Alarico N 3 sucedeo a seu Irmão † em 557 casou com Flavia Docide sua Prª fª de Clodoveo 1º Rey catholico da França. (Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas)», Felgueiras GAYO, “NOBILIÁRIO DE FAMÍLIAS DE PORTUGAL”, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[167] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 265.

[168] António Maria Bonucci, “EPITOME CHRONOLOGICO, GENEALOGICO, & HISTORICO”, Officina de António Pedroso Galram, Lisboa, 1706, página 482.

[169] Reino dos Visigodos em 560.

[170] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 266.

[171] Segundo Patrick Delaforce, Family History Research, Vol. 2 The Europe Dimension, editado por Ken Baldry, Art & Science, Ltd, 2003, Leovigildo foi filho de Atanagildo I, o que achamos o mais acertado.

[172] O significado etimológico do nome Leovigildo é “guerreiro armado”. Leovi significa “com armas” e –gild, muito comum nos nomes germânicos, significa “guerreiro”.

[173] Segundo outros seria filho de Amalarico II, dos Ostrogodos. (http://familytrees.genopro.com).

[174] Patrick Geary, O mito das nações: A invenção do nacionalismo, 1.ª edição, página 223, Conrad, São Paulo, 2005.

[175] Estátua de Leovigildo na Praça do Oriente, em Madrid. Esculpida em pedra branca, por Felipe del Corral, entre 1750 e 1753.

[176] António Maria Bonucci, “EPITOME CHRONOLOGICO, GENEALOGICO, & HISTORICO”, Officina de António Pedroso Galram, Lisboa, 1706, página 483.

[177] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 266.

[178] «Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas», Felgueiras GAYO, “NOBILIÁRIO DE FAMÍLIAS DE PORTUGAL”, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[179] Reino visigodo à morte de Leovigildo; com as datas das suas campanhas de conquista e fundação de Victoriacum e Recopolis

[180] O nome Hermenegildo é composto por Ermin que é o nome de uma tribo, os Hermiones, também chamada tribo de Hermion, ou de Airman, já que essas são as formas que apresenta o nome do deus dessa tribo. Significa “grande” ou “forte”. O segundo elemento –gild procede de hild (guerreiro). O nome completo significa “grande guerreiro” ou “guerreiro forte”.

[181] Conversão de Recaredo (com Baddo a seu lado), por Muñoz Degrain. Palácio del Senado, Madrid.

[182] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 266.

[183] António Maria Bonucci, “EPITOME CHRONOLOGICO, GENEALOGICO, & HISTORICO”, Officina de António Pedroso Galram, Lisboa, 1706, página 483.

[184] Segundo “mariar” (GeneAll.net: fórum “visigodos”, em 2001-07-15), é certo que Liuva II era filho de Recaredo I e de Baddo.

[185] A Liuva II sucederam, no reino dos Visigodos: Witerico (603-610), Gundemaro (610-612) e Recaredo II (621).

[186] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno”, página 266.

[187] António Maria Bonucci, Epitome Chronologico, Genealogico, & Historico, página 484.

[188] «Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas», Felgueiras GAYO, Nobiliário de Famílias de Portugal, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[189] De acordo com Isidoro de Sevilha, que morreu em 636, em “Historia Gothorum”.

[190] Estatua de Suintila na Praça do Oriente em Madrid. Esculpida em pedra branca por Jesus Bustos entre 1750 e 1753.

[191] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 267.

[192] «Esta ascendência he extraída de Morales, Rodrigo Mendes da Sª, Europa Portuguesa, Monarchia Lusitana, Casa de Lara por Salazar e Berti, o Bispo Ourio de Córdova – Fr Felipe de Gandara, e Astúrias illustradas», Felgueiras GAYO, “NOBILIÁRIO DE FAMÍLIAS DE PORTUGAL”, Tomo 5, Título Barbozas, §1, Página 9.

[193] Padre João Bautista de Castro, Mappa de Portugal Antigo e Moderno, página 267.

[194] António Maria Bonucci, “EPITOME CHRONOLOGICO, GENEALOGICO, & HISTORICO”, página 484.

[195] Según una hipótesis del genealogista Christian Settipani —basándose en la onomástica, en la cronología, en elementos biográficos y el testimonio de las crónicas—, el duque Pedro de Cantabria era descendiente (por varonía) de Leovigildo y Recaredo I (ex semine Leuvigildi et Reccaredi progenitus) y es el mismo Pedro hijo de Didacus y de su mujer Gelvira (Guluira) y nieto paterno del conde visigodo Agila y de su mujer Divigra y, por tanto, sobrino paterno y primo sobrino materno de Favila. (Settipani, 2004, p. 126). (https://es.wikipedia.org/wiki/Pedro_de_Cantabria).

[196] Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992.

[197] Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992.

[198] «ALFONSO III casó en 869, en Pamplona, con Jimena de Navarra (ver Línea A-I-3) (hija ésta de GARCI JIMÉNEZ de Navarra, y de su segunda esposa Dadildis), y fueron padres de: […]» (Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992).

[199] «Casó con la infanta de Navarra Nunilo Jimena hacia el año 909, hija de SANCHO GARCES I de Navarra y de su mujer Toda Aznárez (ver Línea A-II-5). Doña Nunilo murió antes de 924 y no llegó a ser reina de León». (Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992).

[200] «La primera Urraca documentada. El primer personaje de este nombre, documentado en el ámbito dinástico medieval, es la reina Urraca, segunda mujer de Fruela II de Asturias. La encontramos el 8 de enero de 917 como Urraca regina, y va a acompañar a su regio marido hasta la muerte de éste, en el año 925. Su origen familiar lo hemos llegado a conocer recientemente gracias a los textos musulmanes y por ellos sabemos que era hija del príncipe Banu Qasí, Abdallah ibn Muhammad, walí de Tudela, muerto en 915, hijo a su vez de Muhammad ibn Lubb. Esta pertenencia a la familia muladí del valle del Ebro confirma además la hipótesis antes expuesta, ya que en este linaje de origen hispano-ro-mano abundaron los nombres del carácter antes citado: Fortún, Lope, Íñigo, García, etc. La aparición de esta Reina Urraca en el occidente peninsular no va a suponer sin embargo la implantación de su nombre, ya que no va a producir descendencia, aunque sabemos que tuvo al menos dos hijos, Ordoño y Ramiro, cegados en el 932 y encerrados en el monasterio de Ruiforco. Sabemos de su existencia y filiación por un documento de Otero de las Dueñas de 976, además de la noticia de Ibn Hazam. Sin embargo, el exotismo de su nombre en el reino asturleonés es precisamente lo que nos permite suponer que esta Reina estuviera relacionada con otras dos Urracas que aparecen pocos años después en el mismo ámbito geográfico.» (Jaime de Salazar y ACHA, “Urraca. Un Nombre Egregio en la Onomástica Altomedieval”, in “Estudios de Genealogía, Heráldica y Nobiliaria”, Universidad Complutense, Madrid, 2006).

[201] «La primera es otra reina Urraca, mujer de Ramiro, el hermano menor del citado Fruela II, que aparece en un documento de 23 de septiembre de 926 y que confirma dos escrituras de Arlanza de 28 de enero y 1 de febrero de 929. Estoy convencido, sin que pueda aportar prueba alguna, de que ambas Urracas son el mismo personaje. Pienso, por tanto, que la Banu Qasí Urraca, viuda de Fruela II en 925, habría casado el año siguiente con el Hermano menor de su marido, práctica que corresponde con las costumbres de la época y que nos sugiere la rareza de su nombre.» (Jaime de Salazar y ACHA, “Urraca. Un Nombre Egregio en la Onomástica Altomedieval”, in “Estudios de Genealogía, Heráldica y Nobiliaria”, Universidad Complutense, Madrid, 2006).

[202] Família de origem visigoda ou vascã, que renegou ao cristianismo e se apoderou de Saragoça, em 788.

[203] «Casó en 892 con su prima Elvira, hija de Bermudo Gatónez, Conde de Torres, la cual murió en 922. Fueron padres de: ALFONSO IV, el Monje, Rey de León (925-931) que, con la ayuda del Rey de Navarra SANCHO GARCES I, venció en la guerra de sucesión que entablaron los hijos de ORDOÑO II a su muerte. ALFONSO IV abdicó el 11-X-930 en su hermano RAMIRO II y se retiró al monasterio de Sahagún.» (Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992).

[204] «Casó, antes de reinar, con la infanta Jimena de Navarra, hija de SANCHO GARCES I de Navarra y de su mujer Toda Aznárez (ver Línea A-II-4). Doña Jimena murió antes de 931, pero de este matrimonio nació: ORDOÑO IV el Malo, Rey de León (958), el cual fue puesto en el trono por los nobles leoneses y castellanos conjurados contra su antecesor SANCHO I el Craso (956-966). Casó con Urraca, hija del Conde de Castilla Fernán González y viuda ya de ORDOÑO III. Expulsado a su vez del trono; ORDOÑO IV se refugió en Burgos, pero Fernán González le quitó mujer e hijos, y el desdichado rey buscó asilo entre los musulmanes de Andalucía, donde murió. ALFONSO IV tuvo otros hijos: Fortis, que fue diácono, Froilán, Alfonso y una hija, pero no se sabe si fueron habidos en este matrimonio con la infanta Jimena de Navarra.» (Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992).

[205] «Después de la muerte de la reina Elvira (922), ORDOÑO II casó con Aragonta, dama gallega de la familia de San Rosendo (907-977), Obispo de Mondoñedo en 925 (e hijo del Conde Don Gutierre Arias y de su mujer Santa Ilduara, descendiente Don Gutierre, según la tradición, de los reyes suevos de Galicia). ORDOÑO II repudió a Aragonta, por lo cual ésta se encerró en el convento de Salceda, cerca de Tuy.» (Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992).

[206] «Casó por tercera vez con la infanta Sancha Ramírez de Navarra (hija de SANCHO GARCES I de Navarra y de su mujer Toda Aznárez; ver Línea A-II-3) de la cual no hubo sucesión.» (Joaquín A. Ramírez F., “Ascendencia se Ramírez de Arellano”, in “Boletín del Instituto Venezolano de Genealogía”, n.º 8, Caracas, outubro de 1992).

[207] José María Rodríguez de Losada, óleo sobre tela (104x179cm), cerca de 1892-1894.

[208] Fontes: “Actas do 17º Congresso Internacional de Ciências Genealógica e Heráldica” (ACICGH), Instituto Português de Heráldica, Lisboa, 1986. Luis Amaral e Marcos Soromenho Santos, “Costados do Duque de Bragança” (CDB), Guarda-Mór, Lisboa, 2002.

[209] Segundo Francisco António Dória, “Abunazares da Maia e o Profeta”, GeneAll.net: «Lovesendo me parece deriva de Leowe-sind, ‘caminho do leão’, cf. Leowe-gild, ‘valor do leão’. ‘Sind’ é, literalmente, senda, caminho, e não uma desinência participial.».

[210] Segundo uma hipótese de Francisco Dória, Lovesendo Ramires seria filho adulterino de Ausenda Guterres.

[211] Também chamado AFONSO PIRES DA CHARNECA ou ALFONSO PÉREZ.

[212] Lourenço Huet de Soto Maior e Pinto, "Títulos Genealógicos", título Mirandas, página 272, § 1, n.º 1.

[213] http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Pires_da_Charneca.

[214] Segundo Lourenço Huet de Soto Maior e Pinto, "Títulos Genealógicos", título Mirandas, página 272, § 1, n.º 1, este é filho de Afonso Pires da Charneca e de Emília Gonçalves.

[215] Lourenço Huet de Soto Maior e Pinto, "Títulos Genealógicos", título Mirandas, página 272, § 1, n.º 2.

[216] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”.

[218] Também chamada MÉCIA GONÇALVES.

[219] Segundo Lourenço Huet de Soto Maior e Pinto, "Títulos Genealógicos", título Mirandas, página 272, § 1, n.º 2, este é filho de Martim Pires da Charneca e de N. de Miranda.

[220] Humberto Barquero Moreno, “A Batalha de Alfarrobeira, Antecedentes e Significado Histórico, Volume II.

[221] http://old.geneall.net/B/per_tree.php?id=225605.

[222] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”.

[223] http://www.cham.fcsh.unl.pt/ext/GEN/P%E1ginas/PedroMascarenhas.htm.

[224] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 26, N 6.

[225] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”.

[226] http://ww3.aeje.pt/avcultur/Avcultur/ArkivDtA/Vol19/Vol19p081.htm#page95

[227] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Pereiras, § 2, N 9.

[228] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=144552251-16-1332&action=showRecord

[229] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-535089&action=showRecord

[230] «Outros o fazem filho de Francisco de Miranda Henriques, alcaide-mor da Fronteira». (Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 28, N 6.

[231] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, tomo 20.º, título de Mirandas, § 28, N 28, página 165.

[232] Padre António Carvalho da Costa, “Corografia portugueza, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal, …”, 1706, Volume 1, página 301.

[233] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Araújos, § 148, N 23.

[234] http://cerqueiradesouza.org/books_n_essays/carlos_magno_140-141.pdf

[235] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 28, N 9.

[236] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 29, N 9.

[237] Registos paroquiais de S. João do Souto, livro misto 4 (1598-1623), folha 196.

[238] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 31, N 10.

[239] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 32, N 9.

[240] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 32, N 10.

[241] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 51, N 10.

[242] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, tomo 20.º, título de Mirandas, § 35, página 167.

[243] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Mirandas, § 35, N 9.

[244] Felgueiras GAYO, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Menagem.

[245] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-567242&action=showRecord

[246] https://www.soveral.info/casadatrofa/trofa7.htm

[247] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-625376&action=showRecord

[248] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-567241&action=showRecord

[249] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-663331&action=showRecord

[250] Chancelaria de D. Manuel I, livro 25, folha 120vº, 19 de agosto de 1516. (https://digitarq.arquivos.pt/details?id=3869704).

[251] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Limas, § 8 N 15.

[252] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Menagem, § 2, N 6.

[253] «Foram dois João Pires filhos deste Pedro Fernandes, um casado com Leonor Rodrigues Pinheiro e outro no § 3 comendador de Alcácer; e serem dois do mesmo nome se provou, a 30 de março de 1604, na vila de Alcácer, para haver de entrar no convento de Araceli, da vila de Alcácer, no lugar de Freira que instituiu no dito convento para uma sua parente o desembargador do Paço, Diogo Lameira.» (Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Menagem, § 1 N 3).

[254] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, tomo quarto de costados, 67 - Sandes Zagalos.

[255] Felgueiras Gaio, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Menagem, § 3, N 6.

[256] «Consta este casamento de um aforamento, que fez o rei dom João II, no ano de 1484, a estes, de uma vinha que era da Ordem de S. Tiago». (Felgueiras GAYO, “Nobiliário de Famílias de Portugal”, título de Menagem, § 1, N 4).

[257] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-518942&action=showRecord

[258] https://www.myheritage.com.pt/research/collection-1/arvores-genealogicas-do-myheritage?itemId=77752003-1-679260&action=showRecord

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